Exército nigeriano liberta mais de 50 mulheres e crianças do Boko Haram

O grupo extremista sequestrou centenas de alunas ao longo dos anos, forçando muitos a se casarem.

Fonte: Guiame, com informações do EFE e CBCAtualizado: terça-feira, 14 de maio de 2019 às 13:02
Tropas nigerianas resgatam sequestrados pelo Boko Haram. (Foto: Reprodução/Daily Post)
Tropas nigerianas resgatam sequestrados pelo Boko Haram. (Foto: Reprodução/Daily Post)

O exército nigeriano diz que resgatou 54 mulheres e crianças mantidas em cativeiro pelo grupo extremista Boko Haram.

O comunicado divulgado na segunda-feira (13) pelo porta-voz militar Sagir Musa diz que as tropas resgataram os cativos durante uma operação de no fim de semana no Estado de Borno.

O porta-voz militar disse que as pessoas resgatadas são 29 mulheres e 25 crianças.

Soldados, em colaboração com vigilantes locais, iniciaram a operação contra os extremistas nas localidades de Ma'allasuwa e Yaga-Munye, detalhou o porta-voz militar, o coronel Sagir Musa.

Sagir disse que os combatentes do Boko Haram fugiram das aldeias antes da chegada das tropas.

"Não houve confronto com os terroristas porque eles fugiram antes da chegada das tropas, deixando para trás 54 vítimas que supostamente tinham sido sequestradas. Desse número, 29 são mulheres adultas e 25 são crianças de várias idades e sexos. Todos foram resgatados", afirmou o porta-voz.

Musa reafirmou o apelo do Exército ao público para continuar a fornecer informações úteis sobre o movimento suspeito de terroristas onde quer que sejam vistos pelo país.

Em outra operação paralela realizada em diversas aldeias do mesmo estado, o Exército destruiu dois veículos e vários alojamentos pertencentes aos jihadistas.

O nordeste nigeriano está imerso há anos em um estado de violência provocado pelas ações do Boko Haram, que desde 2009 luta para impor um Estado islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.

Desde então, mais de 20 mil pessoas morreram e o número de deslocados chega a quase dois milhões, de acordo com dados da ONU.

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