Os cristãos indonésios ficaram animados com o avanço da recente justiça contra um homem que atacou uma igreja durante um culto dominical. No início do ano, o criminoso foi identificado e está passando por julgamento.
O nome do extremista, que também é chefe do vilarejo, é Wawan. Ele foi preso há aproximadamente 20 dias por, mais uma vez, perturbar um culto cristão. Ele foi julgado no mês de junho.
A última audiência, segundo a Portas Abertas, aconteceu no dia 18 de julho como um último recurso de defesa do extremista.
Condenação e justificativas
Inicialmente, a condenação proposta para Wawan será de 4 meses de prisão por invasão de propriedade privada, conforme o Artigo 167 do Código Penal da Indonésia.
Mas a decisão definitiva sobre o tempo de prisão será feita em uma nova audiência que ainda não tem data definida.
O extremista tentou se defender dizendo que “não podia aceitar atividades religiosas não permitidas” e agiu para proteger o vilarejo.
“Eu agi dessa forma porque fui abordado por um dos moradores do vilarejo que morava perto da igreja. Entendi que, naquele momento, tinha poupado um grupo de pessoas de serem alvos de uma grande multidão irada”, ele disse.
“Não percebi como minha compreensão e preocupação foram superficiais até que já era tarde demais. Isso contradiz minhas intenções de preservar a comunidade e promover tolerância religiosa”, continuou.
Justiça e esperança
Apesar de suas justificativas, Wawan foi processado pelo promotor público da cidade de Bandar Lampung, no extremo sul da ilha de Sumatra, onde fica a igreja atacada.
Nesse meio tempo, a igreja cristã Kemah Daud Christian Church (GKKD, da sigla em inglês) conseguiu a permissão das autoridades para realizar os cultos dominicais livremente nos próximos dois anos.
Os líderes da igreja estão esperançosos de que em breve receberão também a licença de que precisam para construir o templo da igreja: “Louvem a Deus conosco por esses avanços”.
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