Extremistas bombardeiam igreja durante culto em Uganda

Um dos criminosos detido confessou que o ataque foi uma ação para Alá, durante o mês sagrado do Ramadã.

Fonte: Guiame, com informações de Morning Star NewsAtualizado: quinta-feira, 20 de abril de 2023 às 12:34
Ataque à igreja em Uganda. (Foto: Imagem ilustrativa/Morning Star News).
Ataque à igreja em Uganda. (Foto: Imagem ilustrativa/Morning Star News).

Extremistas muçulmanos bombardearam uma igreja durante o culto de Sexta-feira Santa, em Uganda.

De acordo com o Morning Star News, em 7 de abril, seis radicais explodiram uma bomba de combustível na igreja pentecostal NABI em Biguli, no oeste do país.

“Enquanto os membros estavam orando, houve uma forte explosão de fogo que atingiu parte da frente da igreja, enquanto os fiéis realizavam uma reunião de oração noturna”, contou uma fonte local.

A explosão danificou parte do templo, um carro e várias motos estacionadas. O segurança da igreja e outros membros conseguiram capturar um dos criminosos, chamado Bwambale Sadadi.

“Eles foram seriamente perseguidos pelo guarda da igreja e outros membros, mas cinco outros agressores conseguiram escapar. Bwambale foi pego por seguranças que contataram a polícia, que respondeu imediatamente e o prendeu”, disse a fonte, ao Morning Star News.

Em depoimento à polícia, o extremista confessou que o ataque aos cristãos foi uma ação para Alá, durante o mês sagrado islâmico do Ramadã.

“A polícia interrogou Bwambale, de 28 anos, que confessou ter realizado uma atividade de jihad neste mês sagrado do Ramadã como forma de servir a Alá, que o recompensará no paraíso”, disse a fonte, que não foi identificada por motivos de segurança.

Em países islâmicos, os cristãos costumam ser atacados durante o Ramadã por não jejuarem como os muçulmanos. 

As autoridades locais continuam investigando o caso e procurando os outros cinco radicais que participaram do bombardeio.

O ataque foi o mais recente de muitos casos de perseguição de cristãos em Uganda que o Morning Star News documentou.

A Constituição de Uganda e outras leis do país garantem a liberdade religiosa, o que inclui o direito de professar a própria fé e converter-se de uma religião para outra.

Embora os muçulmanos representem apenas cerca de 12% da população de Uganda, há uma concentração maior de seguidores do Islã nas regiões orientais do país.

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições