Começa na quarta-feira (22), o mês do Ramadã para os muçulmanos e vai até o dia 21 de abril. Este é o mês considerado mais sagrado para quem segue o islã, quando todos os seus seguidores devem jejuar.
No total, eles devem cumprir 30 dias de jejum com o objetivo de celebrar a primeira revelação que Maomé recebeu do Alcorão. Embora o propósito do jejum islâmico seja “reexaminar a vida” e manter um sentimento de comunidade, é uma época de grandes conflitos e motivo de violência contra os cristãos.
Em países com governos teocráticos muçulmanos, onde prevalece a sharia (conjunto de leis islâmicas), os cristãos costumam ser atacados durante o Ramadã por não jejuarem como os muçulmanos.
Como a sharia se tornou a lei nacional em algumas nações e o Alcorão praticamente é a Constituição, seguir outra religião é considerado um crime. Muitos cristãos mantêm sua fé em segredo, mas durante o Ramadã acabam se revelando por não seguirem as regras do jejum.
‘O Ramadã é um momento oportuno para orar pelos muçulmanos’
Conforme um artigo do Mission Network News, muitos cristãos são desafiados a orar pelos muçulmanos durante o Ramadã.
“Enquanto eles estão jejuando e orando, fazendo o que eles acreditam que precisam fazer para ganhar seu caminho para Deus, estamos nos aproximando e orando para que eles sejam de fato expostos ao único Deus verdadeiro. Oramos para que Deus se revele enquanto eles jejuam”, disse Chris Ruge, diretor do Prayercast — um movimento global de oração.
Ele explica que, todos os dias, os participantes do Desafio de Oração do Ramadã recebem um e-mail do Prayercast e um vídeo informando sobre os motivos de oração.
“O Ramadã é um momento oportuno para orar pelos muçulmanos porque é uma época em que seus corações estão especialmente abertos e buscando a verdade espiritual”, explicou.
‘Deus está se movendo’
Há muitas histórias vindas de cristãos de origem muçulmana que contam como o próprio Jesus apareceu para eles em sonhos e visões durante o Ramadã.
“Nesses encontros, eles conhecem Jesus como mais do que apenas um profeta. Eles aceitam Jesus como seu Senhor e Salvador”, disse Ruge ao destacar que há muçulmanos em diferentes partes do mundo que chegam até eles e compartilham seus testemunhos.
“Um deles escreveu: Eu vi todos os seus vídeos e li as coisas que você enviou. Vejo que a paz de Deus está com você e com pessoas como você. Quero conhecer essa paz em minha vida. O que devo fazer?”, ele compartilhou.
“Uma coisa é certa, Deus está se movendo nos corações muçulmanos. Agora é a hora de orar”, encorajou.
“As maiores necessidades do mundo muçulmano são as mesmas do resto do mundo, ou seja, todos nós precisamos de um Salvador”, lembrou Ruge.
“Todos nós precisamos de alguém fora de nós mesmos que possa vir e dar sentido às nossas vidas perdidas. Isso é verdade em todo o mundo, inclusive no mundo de maioria muçulmana”, concluiu.
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