Um grupo de extremistas islâmicos violaram o túmulo de um cristão e incendiaram casas de seguidores de Cristo, no início de abril, na Mauritânia.
Tudo começou com cristãos sendo assediados nas redes sociais. Logo depois, em 7 de abril, muçulmanos iniciaram um ataque à comunidade cristã na capital Selibaby, durante um protesto.
Uma multidão enfurecida incendiou várias casas de cristãos e violou o túmulo de um crente. Os extremistas retiraram o corpo, o arrastaram pelas ruas e o enterraram em outra vila.
À noite, o tumulto se acalmou, mas incitações a ataques e discursos de ódio continuaram nas redes sociais.
Os radicais chamaram os crentes de “infieis” e pediram que eles fossem excluídos completamente da sociedade.
Devido à onda de violência, alguns líderes cristãos precisaram cortar contato com familiares. Os filhos dos crentes também estão enfrentando perseguição na escola por parte de colegas e professores, e são excluídos da vida comunitária.
A Missão Portas Abertas pediu que os cristãos brasileiros orem pelos irmãos no país africano.
“Ore para que os cristãos e suas famílias experimentem paz, conforto e presença de Jesus.
Clame por proteção a todos os cristãos no país. Peça que os anjos protejam seus lares, filhos e comunidades”, afirmou.
A Mauritânia possui um governo islâmico, que proíbe a conversão ao cristianismo e estabelece o Islã como a única religião.
Apesar disso, há uma pequena comunidade cristã no país, que enfrenta diversos riscos por seguir Jesus.
Os cristãos mauritanos não enfrentam ameaças e violência pela primeira vez. No final de 2023, ocorreram incitações a violência contra cristãos depois que um vídeo de um batismo circulou na internet. Na época, 15 pastores foram presos.
A Mauritânia ocupa a 23ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2025 da Portas Abertas de países mais difíceis para ser cristão.
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições