Igreja cria culto da meia-noite para evangelizar moradores de rua e viciados no Rio

Uma igreja no Rio de Janeiro emocionou ao compartilhar um culto diferente que ocorre todas as sextas-feiras para pessoas em situação de rua.

O ministério Marca de Cristo, localizado na Penha, zona norte do Rio, chamou atenção ao promover um culto chamado ‘Igreja da meia-noite’. 

O projeto evangelístico ocorre toda sexta-feira, onde moradores de rua e viciados são tocados pela Palavra de Deus.

“A Igreja da Meia-Noite nasceu para ser um lugar de reencontro com Deus, com a fé, com a paz que o mundo não dá. Sem holofotes, sem exigências, sem máscaras. Só você e Jesus, exatamente como você está”, disse o pastor da igreja, Leonardo Apicelo, no Instagram.

 

 

 

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Uma publicação compartilhada por Léo Apicelo - Marca de Cristo (@prleonardoapicelo)

Em um vídeo, ao chegarem na igreja, os vulneráveis são recebidos com alegria e passam por uma equipe que distribui refeições para todos.

“Você que trabalha até tarde. Você que há muito tempo não pisa numa igreja. Você que se sentiu julgado, esquecido ou excluído. A porta vai estar aberta. A luz vai estar acesa e o Céu vai estar esperando por você”, declarou o pastor.

E continuou: “Venha adorar a Deus conosco. Uma igreja diferente. Em um horário diferente. Fazendo a diferença na vida dos excluídos”.

O trabalho evangelístico e social

Nos comentários, muitos internautas elogiaram o trabalho da igreja. Alguns se voluntariaram para fazer parte e quiseram saber mais sobre o projeto.

“Nesse culto, retiramos 10 pessoas das ruas. Elas estão sendo tratadas em nosso instituto social”, informou um voluntário nos comentários.

Em seguida, o pastor contou: “Pelo misericórdia do Senhor, já acolhemos mais de 25 mil pessoas ao longo de nossa história”.

 

 

 

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Leonardo e Joice Apicelo pastoreiam a igreja e lideram o Instituto Social Marca de Cristo (ISMC), que desde novembro de 2008 se dedica ao acolhimento de pessoas em situação de rua e/ou com transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas. 

Além de acolher vulneráveis das ruas do Rio, a organização também realiza um trabalho com seus familiares, visando a reconstrução de seus vínculos e a ressocialização dos indivíduos.