Jovem é espancado e expulso de família muçulmana por se tornar cristão, em Uganda

Asuman Kaire perdeu os estudos e foi expulso da família por ter abandonado o Islã para a seguir a fé cristã.

Fonte: Guiame, com informações da World VisionAtualizado: segunda-feira, 5 de agosto de 2019 às 17:52
Jovem africano. (Foto: Reprodução/World Vision International - Esta é uma imagem ilustrativa, foto real não pode ser publicada por motivos de segurança).
Jovem africano. (Foto: Reprodução/World Vision International - Esta é uma imagem ilustrativa, foto real não pode ser publicada por motivos de segurança).

Um padrasto muçulmano na vila de Lelya-A, no distrito de Kibuku em Uganda, deixou de pagar as mensalidades escolares para seu filho, expulsou o rapaz de casa e o espancou quando soube que o jovem havia deixado o Islã para se tornar um cristão.

Asuman Kaire* está perdendo o último ano no ensino médio, após a decisão de seu pai de parar de pagar suas mensalidades escolares ao saber que o filho se tornou cristão há dois anos.

Depois de colocar sua fé em Cristo em 2017 e congregar secretamente em uma igreja não revelada, o grupo de apoio aos cristãos perseguidos Watchdog Christian Persecution relatou ao Morning Star News, em 2 de julho, que a vida de Kaire começou a desmoronar.

Os parentes muçulmanos do rapaz começaram a monitorar seus movimentos após ele ter deixado de frequentar a mesquita.

Em março, um colega de classe do rapaz, que é muçulmano, disse ao pai de Kaire, Abdu Talisuna*, que seu filho estava frequentando uma igreja.

No dia 7 de abril, Talisuna reuniu companheiros muçulmanos radicais no distrito para atacar o jovem de 20 anos quando ele voltava para casa de um culto na igreja.

"Talisuna sozinho o espancou com um objeto contundente, deixando-o inconsciente, com as roupas ensanguentadas, a perna esquerda quebrada e a mão direita machucada", disseram fontes ao Morning Star News.

Um ancião da igreja, que testemunhou o espancamento, disse: “Ele clamou por ajuda. Vários membros da igreja ainda estavam por perto e correram para o local. Quando os muçulmanos viram o grande número de pessoas da igreja, fugiram, deixando o jovem inconsciente”.

Kaire foi levado às pressas para um hospital de Kibuku e teve alta depois de uma semana, disse o líder da igreja.

“Meu padrasto me espancou dizendo que eu sou uma desgraça para a família”, disse Kaire ao Morning Star News por telefone. “Depois de me recuperar, receei voltar para casa porque sabia que eles iam me matar.”

Kaire precisa de um lugar a longo prazo para ficar e uma oportunidade para voltar a frequentar a escola em outro lugar, disseram cristãos da área.

*Nomes fictícios por medida de segurança

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