A Aliança dos Cristãos de Cuba (ACC), composta por aproximadamente 50 líderes religiosos de várias denominações cristãs no país, realizou seu terceiro encontro nacional na cidade de Santiago.
Ao término do encontro, os líderes divulgaram um comunicado conjunto, apresentando três solicitações urgentes ao regime cubano.
Em primeiro lugar, “a libertação de todos os presos pelo exercício dos seus direitos”.
Eles querem, em segundo, que “cada movimento religioso da ilha possa exercer o seu direito de associação, obtendo estatuto jurídico e proteção legal”.
E por fim, que o governo “respeite o direito de cada cidadão cubano de exercer todos os seus direitos e que não os persiga por isso”.
Cristãos em Cuba leem suas Bíblias durante um culto em Havana. (Foto ilustrativa: IMB)
Em contrapartida, os integrantes da ACC comprometeram-se a "trabalhar pela cura das feridas de nossa nação, prejudicada por um projeto social fracassado", buscando assim "criar uma atmosfera de compreensão mútua, respeito e compaixão entre os cubanos na ilha e na diáspora".
“Trabalhamos para defender mais liberdades políticas, econômicas, religiosas e sociais para que todos os cubanos possam viver com dignidade e autodeterminação”, acrescentaram.
A ACC enfatizou que todas essas iniciativas são fundamentadas "em uma base de fé na importância da vida familiar, no valor inerente a todos os seres humanos, no respeito pelo Estado de Direito, no apreço pela educação, na promoção da justiça social e na assistência aos necessitados, princípios que integram os fundamentos do humanismo cristão".
Os líderes religiosos também declararam que, "como cristãos e cidadãos cubanos, abençoamos e honramos a nação de Israel, condenando de todo coração os atos de terrorismo perpetrados contra essa nação".
Apoio internacional
Anna Lee Stangl, chefe de defesa da Solidariedade Cristã Mundial (CSW, sigla em inglês), afirmou que o grupo apoia a Aliança dos Cristãos em Cuba e "seu apelo por reformas concretas para proteger e defender a liberdade de religião ou crença, assim como os direitos a ela associados, e para a libertação de todos os presos políticos".
Ela destacou a coragem dos líderes da igreja ao organizar tal reunião e divulgar a declaração, mesmo diante do assédio e das ameaças por parte do regime.
A CSW conclama o governo cubano a "implementar as mudanças solicitadas" e convoca a comunidade internacional a "monitorar de perto e se envolver com os líderes religiosos em seus esforços para promover os valores democráticos e o respeito pelos direitos humanos fundamentais".
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