Mãe e bebê são mortos durante ataque terrorista a aldeia cristã na Nigéria

Uma mãe e seu bebê foram mortos juntos durante um ataque islâmico, na Nigéria.

Segundo o Morning Star News, as vítimas estão entre os mais de 30 cristãos assassinados por radicais Fulani, nas últimas duas semanas em aldeias cristãs, no condado de Bokkos.

O líder comunitário Farmasum Fuddang relatou que o bebê de 1 ano estava amarrado nas costas da mãe, quando foram baleados, na aldeia Kopnanle, no dia 12 de abril.

“As vítimas incluem uma menina de 12 meses, Peret Sylvanus, que foi brutalmente morta pela mesma bala que matou a sua mãe, Mwanret Sylvanus. A bala perfurou o estômago da Sra. Sylvanus e atingiu a pequena Peret, que estava amarrada às costas dela, matando os dois instantaneamente”, afirmou Fuddand, em comunicado.

Outros 10 cristãos foram mortos por um grupo de pastores fulanis. Os extremistas também atacaram a aldeia Mandung-Mushu e comunidades vizinhas, matando outros 20 seguidores de Cristo.

“Sob o manto da escuridão, mais de 50 terroristas Fulani armados atacaram as aldeias de Mandung-Mushu e Kopnanle, visando residentes cristãos inocentes, desarmados e pacíficos enquanto dormiam”, disse o líder comunitário.

“Os pastores realizaram estes ataques contra os cristãos sem contestação. Eles também atacaram as comunidades cristãs de Manduk e Njukudel, onde feriram um cristão, e depois atacaram a aldeia de Mandarken antes de se mudarem também para a aldeia de Nghahtigut, onde mataram dois cristãos”, acrescentou.

Ele ainda informou que na aldeia de Josho, os terroristas incendiaram uma igreja e diversas casas.

“Estes ataques descarados, que visam predominantemente cristãos, incluindo mulheres e crianças, parecem fazer parte de um esforço calculado para incutir medo e perpetrar mais deslocamentos nas nossas comunidades”, comentou Fuddang.

Perseguição constante

A Nigéria ficou em 6° lugar na Lista Mundial da Perseguição 2014 da Missão Portas Abertas dos lugares mais difíceis para ser cristão.

Os líderes cristãos na Nigéria acreditam que os ataques dos extremistas às comunidades cristãs no Cinturão Médio da Nigéria são inspirados pelo desejo de tomar à força as terras dos cristãos e impor o Islã.