Ebtisam é uma garotinha de apenas sete anos. Ela nasceu em Mossul (Iraque) e vive aterrorizada pelos efeitos da guerra contra o terrorismo. Assim como tantas outras pessoas ela foi ferida durante um combatente enquanto fugia da cidade com seu pai, Basam. Os dois ficaram refugiados no acampamento de Hasan Sham U2, ao leste de Mossul.
Apesar de tudo isso, ela foi acolhida e tratada por médicos voluntários cristãos que trabalham desde o começo deste ano no levantamento de uma unidade médica de emergência na cidade. O projeto visa atender mais de 100 mil pessoas. Essa ideia resulta de uma parceria entre a união dos integrantes da Adventist Help e da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) no Curdistão.
A unidade oferece cuidados médicos de emergência aos milhares de refugiados da região. Michael Von Horsten é o coordenador do projeto. Ele indica que a unidade de emergência está quase pronta, mas que há muito para ser feito. “A ADRA e a Adventist Help começaram a segunda fase da obra, que se divide em unidade de primeiros socorros, unidade para cuidados de saúde mental e unidade odontológica, no campo de refugiados Hassan Sham U2”, ressalta.
Ajuda mundial
Para que a unidade pudesse ficar pronta e funcionar bem, foi preciso a ajuda de muitas pessoas, além de doações ao redor do mundo. “Queremos agradecer o esforço da Divisão Sul-Americana, na pessoa de Paulo Lopes, que vai nos ajudar aqui a trabalhar em boas condições, e também à ADRA Internacional, que está nos dando um apoio para nossas atividades”, disse o diretor da agência humanitária adventista no Curdistão, Marcelo Dornelles.
Por causa da guerra que o exército do Iraque, e seus aliados, fazem desde 2014 para deter o terrorismo, o norte do país é uma região bastante turbulenta. Por esse motivo, devido ao caos que milhares de famílias vivem agora, a equipe da organização cristã que atua no Curdistão assumiu a tarefa de levar ajuda médica de emergência a quase 100 mil homens, mulheres e crianças.
Para entender a gravidade do problema, para além da guerra, os refugiados também precisam lutar contra o calor extremo, as picadas de cobra, a escassez de medicamentos, a desnutrição, as doenças diarreicas e o acesso mínimo ao atendimento de emergência no local. Tais dificuldades são enfrentadas todos os dias.
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