Uma menina de 6 anos de idade ficou em coma por um mês, depois de ter sido espancada por moradores do Vietnã por causa de sua fé cristã.
A criança, que não foi identificada por razões de segurança, foi espancada junto com seus pais depois de serem arrastados para fora de sua casa no norte do Vietnã.
Segundo a Portas Abertas do Reino Unido, a família foi espancada por se converter ao cristianismo e renunciar a tradição do culto aos antepassados.
Eles foram “zombados, amarrados com cordas e severamente espancados enquanto eram arrastados por um terreno rochoso em direção à entrada da vila, forçando-os a sair”, relata a organização.
Os três foram levados ao hospital por membros de sua igreja, onde passaram três dias recebendo tratamento por seus ferimentos. A menina recuperou a consciência, mas não se lembra do que aconteceu e não consegue reconhecer seus pais.
A família foi autorizada a retornar à sua aldeia depois que o pastor se aproximou das autoridades locais, mas eles continuam sendo alvo de hostilidade por parte de seus vizinhos por causa de sua fé cristã.
O Vietnã é um país oficialmente ateu e ocupa o 20º lugar Lista Mundial da Perseguição da Portas Abertas, que lista os 50 países em que os cristãos mais sofrem por sua fé.
As formas de perseguição estatais e tribais são comuns no Vietnã, de acordo com a organização. Cristãos são frequentemente espancados e expulsos de suas aldeias por causa de sua fé.
“Tanto os protestantes não tradicionais quanto os convertidos de religiões indígenas são perseguidos intensamente. As estimativas indicam que aproximadamente 80% dos cristãos do país pertencem às minorias étnicas, como o Hmong, e enfrentam exclusão social, discriminação e ataques”, diz a Portas Abertas.
“As crianças cristãs de minorias étnicas são discriminadas nas escolas; suas necessidades médicas também são frequentemente negligenciadas. Algumas nem sequer podem frequentar a escola”, acrescenta o relatório.
“Parentes de cristãos também são fortes perseguidores, cortando laços familiares e negando qualquer herança familiar. Em alguns casos, parentes forçam um cônjuge cristão a se divorciar e depois retêm a custódia de seus filhos. Às vezes, as casas dos crentes são destruídas, forçando-os a deixarem sua aldeia”, acrescenta.
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