Nas últimas semanas de abril, 234 meninas nigerianas foram sequestradas por militantes islâmicos do grupo Boko Haram.
O sequestro foi em um internato e as meninas foram levadas a um campo da milícia fundamentalista na floresta de Sambisa, no estado de Borno no norte do país, base espiritual e de operações do grupo.
Uma das garotas sequestradas e que conseguiu escapar, disse que as reféns mais jovens são vítimias de até 15 estupros por dia, segundo o portal local "The trent".
Ela disse que devido à sua virgindade ela foi entregue como esposa a um dos líderes da seita. Segundo seu depoimento, os sequestradores obrigaram as meninas a se converterem ao islamismo e ameaçavam degolá-las caso não seguissem suas instruções.
Organizações de direitos humanos dizem que as meninas foram obrigadas a se casar e foram até vendidas como esposas.
"Eu não posso imaginar pelo que nossas filhas têm passado. Por favor, ajude-nos a orar e buscar a face do Senhor sobre esta situação e que o bom Deus nos reúna com as nossas filhas amadas novamente", disse Elder Emma, em Chibok, ao falar com a Portas Abertas após o rapto.
Algumas poucas meninas conseguiram fugir e outras já foram liberadas, mas não há informações concretas de quantas meninas já foram liberadas e quantas ainda estão sequestradas.
"As meninas sequestradas provavelmente serão responsáveis por cozinhar e limpar para os insurgentes. Mas há a possibilidade de essas meninas serem forçosamente convertidas ao Islã e casarem-se com membros do grupo ou outros homens muçulmanos", comentou um colaborador da Portas Abertas.
com informações da Portas Abertas
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