Ministério infantil cria espaço para acolher crianças autistas em igreja

A sala “Vinde A Mim”, inaugurada na Igreja Adventista de Brasília, é um local de silêncio para crianças neurodivergentes poderem se autorregular.

Fonte: Guiame, com informações de Notícias AdventistasAtualizado: quinta-feira, 24 de agosto de 2023 às 13:32
A sala “Vinde A Mim” é um lugar para crianças autistas se autorregularem. (Foto: Flickr/Adventistas Brasília/Marcos Salas).
A sala “Vinde A Mim” é um lugar para crianças autistas se autorregularem. (Foto: Flickr/Adventistas Brasília/Marcos Salas).

O ministério infantil de uma igreja em Brasília criou um espaço para acolher crianças autistas e suas famílias durante os cultos.

Recentemente, a Igreja Adventista Central inaugurou a sala “Vinde A Mim”, um lugar de silêncio para crianças neurodivergentes, onde podem respirar, extravasar o que sentem no momento e se autorregular.

O projeto foi idealizado por Isabela Salles, diretora do ministério infantil Clube de Aventureiros. O clube tem seis crianças com autismo, incluindo a filha de Isabela.

“Às vezes eles não vem, não querem participar das brincadeiras ou da atividade que a gente propõe”, contou a diretora.


A sala “Vinde A Mim” é um lugar para crianças autistas se autorregularem. (Foto: Flickr/Adventistas Brasília/Marcos Salas).

“Toda essa iniciativa partiu da minha filha, que teve o diagnóstico de autismo a cerca de um ano, mas desde muito pequena sempre apresentou dificuldades. E um dia, ela me disse que se ela tivesse um local para se acalmar, autorregular, seria mais fácil para ela participar das atividades da igreja”.

A sala de acolhimento já fez sucesso entre os pais, que afirmaram que o local ajuda a família a permanecer no culto. Fernanda Melo, mãe da Lara, de 7 anos, e Gustavo, de 9 anos, se sente grata pela iniciativa.

“A Lara tem muita sensibilidade auditiva, muitas vezes a gente fica nos corredores ou até em casa, por ela não conseguir vir à igreja. Já o Gustavo gosta, porém, às vezes, se desregula. É um alívio ter essa sala de apoio, um lugar que ela fique mais confortável e se sinta segura, além de ter prazer de vir à igreja”, declarou Fernanda.

A mãe também atua como monitora da sala de autorregulação. “Eu espero poder ajudar, pois eu sei que não é fácil. Espero dar um pouco de conforto para essas famílias, não só às crianças, mas aos pais também”, afirmou ela.

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