Um ministério prisional compartilhou que, durante uma recente ação evangelística em uma prisão em Uganda, 570 presos aceitaram Jesus.
Durante uma viagem missionária à Uganda, o “Prisoners for Christ” realizou 13 cultos em nove prisões. Na ocasião, cerca de 5.500 detentos ouviram o Evangelho e 570 aceitaram Jesus.
“Quando chegamos a alguns desses países, já temos pessoas em campo fazendo o trabalho pesado antes de chegarmos lá, as portas estão bem abertas”, disse Greg Von Tobel, presidente do ministério.
E continuou: “Nosso ministério é totalmente voltado para Jesus. Queremos levar as pessoas aos pés da cruz”.
Embora o ministério tenha sido bem recebido em Uganda, eles esperam que mais trabalhos como esse possam ser uma oportunidade de pregar o Evangelho em países fechados e hostis.
Em uma pequena prisão de Uganda, a equipe estava no meio de um culto religioso quando um preso muçulmano se juntou a eles.
Outros detentos tentaram expulsá-lo, mas o líder o convidou. Lá, ele descobriu que o homem era um imã (líder religioso) que vinha lutando contra pesadelos com sua mãe recém falecida.
“Foi uma oração muito poderosa. Todos nós intercedemos por ele em nome de Jesus e clamamos o sangue de Cristo. Depois daquela oração, o imã se converteu”, testemunhou o oftalmologista pediátrico Dr. Thomas Lenart, que fez parte do evangelismo.
O ministério
Fundado em 1989, o Prisoners For Christ é um ministério prisional cristão não denominacional com sede em Woodinville, Washington, nos arredores de Seattle.
Em colaboração com uma rede de capelães e voluntários prisionais, o ministério distribui Bíblias, realiza devocionais e programas de discipulado especialmente elaborados para os presos em prisões e centros juvenis nos EUA e em todo o mundo.
“Nossos cultos, estudos bíblicos, concertos especiais e visitas individuais são o ponto alto da semana de um detento”, informou o site.
Além do apoio presencial, o ministério fornece um estudo bíblico e materiais de apoio para incentivar os detentos a crescerem espiritualmente.
Em 2024, mais de 73.000 presos entregaram suas vidas a Cristo: “Com escritórios de campo em 34 países e mais de 3.968 voluntários, estamos preparados para continuar a transformar as portas trancadas da prisão em portas abertas de potencial por meio de Cristo”, disse a organização.
‘Liberdade eterna’
Segundo o ministério, mais de 11 milhões de pessoas estão em prisões ao redor do mundo com pouco ou nenhum à Palavra de Deus.
Desse total, 1 em cada 5 presos pertence à população carcerária dos Estados Unidos, onde 50% dos detentos cumprem uma década ou mais de prisão e 1 em cada 7 está atualmente cumprindo penas perpétuas.
“Os presos anseiam por conexão. Nós nos conectamos com eles e os conectamos a Cristo para que eles possam transformar seu passado conturbado em um futuro repleto da presença de Deus”, afirmou o ministério.
“A escuridão, o caos e o isolamento da prisão podem ser avassaladores. A vergonha e a culpa de um detento causam um estado perpétuo de desesperança. Eles querem mudança. Nós os apontamos para uma mudança redentora. Eles querem a verdade. Nós os apontamos para a Bíblia. Eles querem significado para suas vidas. Nós os apontamos para o Criador que lhes deu a vida. Eles querem liberdade. Nós os apontamos para a liberdade eterna”, acrescentou.
Um homem chamado Santana que está detido em um prisão no Colorado relatou:
“Já cumpri 24 anos seguidos e agora mais do que nunca sei que Deus está ao meu lado e não importa o que aconteça, seu amor é mais poderoso do que qualquer coisa na vida”.
E Andrew, outro preso, na Carolina do Norte disse: “Cheguei a conclusão de que Deus me colocou aqui na prisão por um motivo. Hoje, tento ajudar outras pessoas. Acredito que Jesus morreu pelos pecados e também confio na Trindade como poder superior”.
“Deus está aqui para me ajudar em momentos mais sombrios, obrigado a todos que contribuíram. O evangelismo na prisão é uma coisa linda”, concluiu outro detento, Corey, em Indiana.
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