Missionária de 83 anos é libertada após 5 meses de sequestro em Burkina Faso

Um líder cristão informou que ela está bem de saúde e em local seguro.

Fonte: Guiame, com informações de Portas AbertasAtualizado: sexta-feira, 2 de setembro de 2022 às 17:10
A missionária Suellen Tennyson serve uma comunidade no Norte de Burkina Faso desde 2014. (Foto: Portas Abertas)
A missionária Suellen Tennyson serve uma comunidade no Norte de Burkina Faso desde 2014. (Foto: Portas Abertas)

Depois de ficar nas mãos de sequestradores, desde o dia 5 de abril, a missionária Suellen Tennyson, de 83 anos, foi libertada na última quarta-feira (31). 

Ela havia sido raptada por homens armados enquanto servia na comunidade Santa Cruz, em Yalgo, Norte de Burkina Faso. 

“É uma grande alegria anunciar a todos que a missionária Suellen Tennysson está livre dos sequestradores. Ainda não sabemos como ela foi liberta, mas estamos muito agradecidos”, declarou o líder cristão Théophile Naré.

Théophile garantiu que a missionária está num lugar seguro e com boa saúde. Ele agradeceu a todos que oraram para que a missionária fosse libertada.

Sobre o sequestro

Suellen Tennyson nasceu nos Estados Unidos e, desde 2014, serve como missionária na comunidade de Yalgo. 

Na ocasião em que foi sequestrada, sua comunidade foi invadida e quartos de vários missionários foram vandalizados. Além disso, o veículo da instituição foi danificado. 

Os sequestradores ainda não foram identificados, mas acredita-se que eles fazem parte de um grupo militante islâmico que tem atacado o Norte de Burkina Faso, nos últimos anos. 

Cristianismo é hostilizado no país

Em algumas vilas de Burkina Faso não existem mais cristãos. No começo de 2022, a insegurança e a incapacidade do governo em lidar com a situação levou ao golpe dos militares contra o presidente Roch Kabore. 

O líder do golpe, tenente Paul-Henri Sandaogo Damiba nomeou a si mesmo como o novo presidente. A violência tem se espalhado pelo país e os cristãos têm sido cada vez mais atingidos. 

Seguidores de Jesus foram expulsos de suas casas e aldeias e um grande número foi enviado para campos de refugiados.  “No Norte de Burkina Faso, enfrentamos ataques contra cristãos e contra nossas igrejas”, disse um pastor perseguido.

“Não sabemos quem são os agressores, nem sabemos quem os patrocina. Tudo o que sabemos é que eles atacam cristãos. Esses ataques destruíram a vida do nosso povo. Estamos preocupados e cheios de dor pela morte de nossos familiares”, ele concluiu. 

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