Missionário morre em ataque da Al-Qaeda e esposa comenta: "O céu ganhou um guerreiro"

Diretor de um orfanato em Burkina Faso (África), Michael Riddering deixa esposa e quatro filhos. "Meu coração está tão pesado e eu estou tendo dificuldade em acreditar que ele se foi. Mike foi um exemplo na maneira como ele viveu e amou. Deus seja glorificado!", disse sua esposa.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: terça-feira, 19 de janeiro de 2016 às 12:14

Um missionário norte-americano foi uma das dezenas de vítimas que morreram durante um ataque da Al Qaeda no país africano de Burkina Faso, no último fim de semana.

Michael Riddering, que foi uma das 28 pessoas mortas por militantes ligados à Al Qaeda, em Ouagadougou (capital de Burkina Faso), na sexta-feira (15) à noite, era pai de quatro filhos e diretor de um orfanato e um centro de crise das mulheres na cidade de Yako, sua mãe in-law, Carol Boyle, disse à Associated Press.

Riddering, que viajou para Burkina Fase em 2011, juntamente com sua esposa, Amy Boyle-Riddering, passou pela capital do país na sexta-feira à noite para encontrar um grupo de pessoas que a aspiravam ser voluntariar para o trabalho no dirigido por ele.

Boyle explicou que Riddering chegou cedo para o café, onde ele deveria encontrar o grupo. Quando o ataque começou, Riddering estava no café, com um pastor local. Vários tiros foram disparados e Riddering e o pastor foram dispersos em diferentes direções.

O pastor, que arrumou chegou anotar o número do celular da esposa de Michael, ligou para o missionária, explicando o que tinha acontecido e dizendo onde eles estavam. Embora o pastor tenha sobrevivido, Michael acabou sendo baleado e morreu no local.

Antes de vender suas propriedades e bens para que eles pudessem se deslocar para Burkina Faso para desenvolver o trabalho no orfanato 'Refúgio Les Ailes', em Yako, no ano de 2011, Michael trabalhou como gerente de uma empresa de equipamentos para embarcações, enquanto sua esposa trabalhava como designer gráfica.

"Ele foi extremamente amado e respeitado", disse a esposa do missionário. "Ele não era um hipócrita, ele não usava máscaras. Ele teve sua luz guia, e ele a seguiu".

O orfanato comandado pelo Ridderings cuidava de 400 crianças, com salas de aula, uma clínica e um lar para mulheres vítimas de abuso. O orfanato foi patrocinado pela organização cristã missões "Sheltering Wings", que patrocina uma série de missões na África Ocidental.

"Eles estavam ansiosos para continuar a trabalhar em Burkina Faso e criar seus filhos juntos", disse um comunicado da Missão. "Tragicamente e inesperadamente, a vida de Mike foi interrompida. Sofremos com Amy e sua família, e todos que conheciam Mike".

John Anderson, um membro do conselho da 'Sheltering Wings', disse à AP que Riddering era o tipo de homem que iria fazer o trabalho pesado que outros se esquivavam de fazer.

"Durante a crise do Ebola, quando era difícil encontrar pessoas para fazer a escavação, Mike saía e se juntava a eles para que pudessem continuar a fazer o trabalho", disse Anderson. "E isso é trabalho árduo. Ele nunca parou de se mover e nunca parou de ajudar."

De acordo com a CNN, o Ridderings adotaram dois de seus filhos, já quando moravam em Burkina Faso.

A 'Sheltering Wings' criou um fundo de doação on-line que irá apoiar Boyle-Riddering (esposa do missionário) e seus filhos durante este tempo perturbador em suas vidas.

"O céu ganhou um guerreiro! Eu sei que Deus tem um propósito em todas as coisas, mas às vezes é um completo mistério para mim", postou Boyle-Riddering em seu perfil do Facebook. "Meu melhor amigo, parceiro e amor da minha vida. O melhor marido já visto. Um pai incrível para seus filhos. Meu coração está tão pesado e eu estou tendo dificuldade em acreditar que ele se foi. Mike foi um exemplo na maneira como ele viveu e amou. Deus seja glorificado! Mike Riddering, eu o amarei sempre! Você deixou um legado aqui. Eu só posso imaginar as aventuras que você está tendo agora".

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