Missionários em Bangladesh já batizaram quase 2 mil pessoas: “Eles acreditam no Senhor”

As conversões e batismos têm acontecido em diferentes tribos locais onde missionários nativos têm evangelizado.

Fonte: Guiame, com informações do Christian AidAtualizado: segunda-feira, 25 de março de 2019 às 18:20
Missionários nativos batizam novos crentes em Bangladesh. (Foto: Reprodução/CAM)
Missionários nativos batizam novos crentes em Bangladesh. (Foto: Reprodução/CAM)

O trabalho de missionários em Bangladesh tem dados muitos frutos. Segundo um dos missionários nativos da Christian Aid Mission, muitas conversõs e batismos têm acontecido no país, que é quase que totalmente cercado pela Índia, e que tem como principais religiões o islã e o budismo.

“Eu agradeço ao Senhor porque até agora já batizamos 1.758 pessoas de povos tribais de diferentes aldeias, que acreditaram no Senhor Jesus Cristo como seu Salvador pessoal e se entregaram a Ele”, conta o líder missionário cujo nome não pode ser revaldo por razões de segurança.

O líder do ministério nativo, que trabalha com os povos indígenas não alcançados em Bangladesh, disse que suas equipes viram muitas vidas serem transformada desde que começaram a compartilhar o evangelho.

Ele conta que muitas pessoas das etnias Maru e Chakma pararam de beber vinho e de “fazer coisas ruins”. Ele diz também que estas pessoas têm sido “iluminadas e estão interessadas ​​em enviar seus filhos para a escola e também para a igreja”.

O depoimento de um jovem mostra como Deus está agindo na vida das crianças locais.

O testemunho de Tumo (nome fictício) é o exemplo da ação de Deus. Ele conta que, certa vez, quando ainda criança, estava no templo budista e viu seus pais adorando Buda, ele notou algo imediatamente. A estátua não se mexeu ou parecia ter vida e aquilo começou a despertar dúvidas nele.

Eu comecei a dizer aos meus pais que aquele ídolo não tinha vida, não podia falar e não podia ouvir o que eles falavam. “Então por que deveríamos adorar o ídolo de Buda?”, perguntou.

Seu pai o explicou que Buda alcançou o nirvana, quebrando o ciclo do sofrimento e a necessidade de renascimentos contínuos em diferentes seres. Mas a explicação não conveceu o menino.

Enquanto Tumo crescia, ele percebeu que nunca poderia ir para o céu da mesma forma que Buda. Tumo não sabia de onde seu conceito do céu vinha, mas ele sabia que queria algo diferente daquilo que estava praticando.

“Um missionário nativo veio à nossa aldeia e falou sobre Cristo e deu seu testemunho, e então eu fiquei interessado em saber mais sobre Jesus”, disse ele.

Tumo começou a ler a Bíblia e entendeu que somente Cristo poderia perdoar seu pecado através de Sua morte e ressurreição.

O líder missionário conta que Tumo foi alcançado pela verdade contida na Palavra de Deus e pelo poder do Espírito Santo. “Ele entregou sua vida a Jesus Cristo, decidindo arrepender-se de seus pecados e seguir Jesus de todo o coração”, testemunha.

“Aceitei o Senhor Jesus Cristo como meu Salvador pessoal e fui batizado”, disse Tumo. “Eu não estou fazendo mais as coisas ruins que eu fazia antes. Eu louvo e agradeço ao Senhor por isso.”

Com o conhecimento em primeira mão da complexa mistura de costumes religiosos no país, os missionários nativos sabem como compartilhar o evangelho com os budistas que têm fortes crenças animistas envolvendo sacrifício de animais, bem como com a maioria da população muçulmana.

Missionários nativos em todo o sul da Ásia trazem essa mesma experiência incorporada à sua paixão de compartilhar a mensagem do amor e da luz de Cristo, trabalho que tem gerado frutos.

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