Morte de centenas em ataques terroristas marca o fim do Ramadã

Só no Iraque, 120 pessoas foram mortas e mais de 130 ficaram feridas. Na Nigéria, três meninas serviram de "homens-bomba" e mataram outras nove pessoas por causa da explosão. Mais cinco morreram no Egito.

Fonte: Guiame, com informações de Jornal NacionalAtualizado: segunda-feira, 20 de julho de 2015 às 15:23
No Iraque, 120 pessoas foram mortas e mais de 130 ficaram feridas quando com a explosão do carro-bomba.
No Iraque, 120 pessoas foram mortas e mais de 130 ficaram feridas quando com a explosão do carro-bomba.

 

Milhões de muçulmanos se reuniram para comemorar o "Eid al-Fitr", o fim do Ramadã, mês sagrado para os islâmicos. No entanto, enquanto alguns celebravam, outros sofreram cruéis ataques nesta sexta-feira (17). Só no Iraque, 120 pessoas foram mortas e mais de 130 ficaram feridas.

No momento em que as famílias faziam compras para o Eid al-Fitr, um terrorista explodiu um carro-bomba na entrada de um mercado lotado ao norte de Bagdá. A autoria do ataque foi assumida pelo grupo extremista Estado Islâmico. Os alvos do atentado foram os muçulmanos xiitas do Iraque, que também estavam em comemoração ao Ramadã.

Autoridades iraquianas formaram uma comissão especial para investigar o ataque, mesmo em um dia em que a segurança tinha sido muito reforçada. A ONU publicou uma declaração de solidariedade aos iraquianos e a Casa Branca condenou fortemente os ataques, chamando de "um novo exemplo das atrocidades cometidas pelo Estado Islâmico".

Os terroristas do Estado Islâmico também assumiram o ataque cometido neste sábado (18) na região do Sinai, no norte do Egito. Cinco pessoas foram mortas. 

Na Nigéria, três meninas serviram de "homens-bomba" e mataram outras nove pessoas por causa da explosão. Um dos ataques foi dentro de uma mesquita, quando as famílias celebravam o fim do Ramadã.

A Arábia Saudita prendeu mais de 400 pessoas suspeitas de ligação com o grupo terrorista Estado Islâmico. Eles são acusados de planejar ataques suicidas em mesquitas e prédios do governo.

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