Muçulmana descobre sua identidade em Jesus: “Toda mulher é filha amada de Deus”

Naasima* é uma mulher de origem muçulmana, que se converteu e reconheceu em Jesus, seu verdadeiro valor. 

Ela cresceu achando que não tinha valor e nenhum propósito além de gerar filhos. 

“Tive muita dificuldade devido a nossa cultura islâmica e as crenças erradas sobre o valor das mulheres e minha imagem aos olhos de Deus”, relatou ela.

De acordo com a missão Portas Abertas, a situação piora quando as mulheres vivem na zona rural, pois são obrigadas a se casar ainda adolescentes com homens escolhidos pelos pais. Nesse contexto, a violência doméstica se torna predominante e quando uma muçulmana encontra a Jesus precisa ser discipulada.

“As mulheres não estavam percebendo que cada pessoa é única e tem um papel específico a desempenhar na sociedade. Leva tempo para perceber que toda mulher é filha amada de Deus, essa é a nossa verdadeira identidade”, contou Naasima.

Reconhecendo seu valor em Cristo

Ao participar de estudos bíblicos, Naasima aprendeu como Jesus se importa com as mulheres e as descreve com muito amor.

“Participei de seminários em que aprendi sobre minha imagem e meu valor aos olhos de Deus. Aprendi sobre relacionamento conjugal e criação de filhos, meu papel em casa, na igreja e na sociedade”, disse ela.

Hoje, Naasima mora no Norte da África e lidera outras mulheres que também deixaram o islã para seguir a Jesus. 

“O ministério ajudou uma irmã a se juntar a um grupo de discipulado. Agora ela vive como sal e luz para a comunidade ao seu redor. Ela está seguindo a Deus e refletindo Jesus todos os dias”, afirmou ela.

Os filhos das cristãs também aprendem a enfrentar a pressão na escola e na comunidade. 

“Ensinamos aos pais como familiarizar seus filhos com a perseguição da sociedade e prepará-los para lidar com essas coisas. A não se distanciar de amigos e professores, nem criar raiva e ódio em seus corações”, explicou ela.

“Também ensinamos como podem mostrar o amor de Deus para seus amigos e como eles podem orar por seus professores sendo um bom exemplo”, concluiu Naasima.