Muçulmana é curada de câncer terminal e se converte ao evangelho, após ter visão de Jesus

Halima sofria com um tipo de câncer no sangue e havia sido desenganada pelos médicos, até que teve um encontro com Jesus.

Fonte: Guiame, com informações da Bibles For MideastAtualizado: terça-feira, 7 de maio de 2019 às 14:55
Muçulmana em atitude de reflexão na praia. (Foto: Just Between Us Magazine)
Muçulmana em atitude de reflexão na praia. (Foto: Just Between Us Magazine)

Halima*, nascida em uma família muçulmana árabe no Oriente Médio, cresceu fiel e obediente às muitas práticas e rituais do Islã. Ela se casou quando ainda era adolescente e o casal logo teve uma filha. Dentro de alguns anos, ela engravidou mais duas vezes, mas infelizmente perdeu os dois bebês.

Cerca de quatro anos atrás, Halima começou a sentir fortes dores severa em todo o corpo e se viu ficando cada vez mais fraca. Após um check-up completo, os médicos diagnosticaram que ela tinha um tipo sério de câncer no sangue.

Seu marido a amava desesperadamente. Ele não conseguia imaginar a vida sem ela ou criar sua filha de dois anos de idade sozinho. Ele a levou para muitos oncologistas e até mesmo para especialistas no exterior para novos tratamentos. Mas todos os esforços médicos falharam e, há um ano, Halima acabou chegando aos estágios finais da doença. Os médicos não lhes davam esperanças e aconselharam o marido a levá-la para casa e dar-lhe tudo o que fosse necessário para ajudá-la a ficar o mais confortável possível pelo tempo limitado de vida que ela ainda tinha.

A semente lançada

Antes de serem dispensados, no entanto, duas missionárias da organização Bíblias para o Oriente Médio estavam visitando enfermos naquele hospital e se ofereceram para orar por Halima. Seu marido recusou e com raiva exigiu que a segurança do hospital expulsasse as voluntárias cristãs. A equipe de segurança atendeu ao pedido do homem e expulsou as mulheres do hospital. Halima, no entanto, discretamente escondeu em sua bolsa um exemplar da Bíblia com uma devocional que ganhara daquelas mulheres.

De volta a sua própria cama, em casa, esperando para morrer, ela retirou o pequeno exemplar da Bíblia de sua bolsa e começou a se debruçar sobre ele. Como todos os muçulmanos, ela sabia que o Jesus histórico havia curado todos os tipos de doenças. “Quem sabe talvez ele ainda pudesse fazer isso nos dias de hoje?”. Parecia-lhe que valia a pena tentar.

Ela contou ao marido o que lera as Escrituras. Ela então perguntou se ele ligaria para o número do celular impresso na contracapa para perguntar se alguém poderia ir a casa deles e orar por ela.

"Esta é apenas propaganda perversa da religião cristã!", exclamou ele. “Não é certo entrarmos em contato com os cristãos e pedirmos que orem por nós. Apenas um Kafir [termo árabe para infiel, ou incrédulo] faria isso. Se morrermos, não devemos morrer como infiéis, mas como muçulmanos fiéis. Esse é o caminho real para a salvação. Essa conexão cristã só nos levaria ao inferno”.

Tocado pelo Espírito

Olhando para a filhinha ao seu lado, agora com cinco anos, Halima começou a chorar. Ela estendeu a mão para ela, puxou-a para perto e a abraçou com força, beijando seu rosto doce. A menina começou a chorar também.

Isso tudo foi demais para o marido dela. Relendo, ele pegou a Bíblia e ligou para o número impresso na contracapa. Um pastor da Bíblias para o Oriente Médio atendeu. O marido de Halima descreveu os detalhes da doença de sua esposa e explicou que gostaria que alguém fosse por ela. Ele entregou o telefone para Halima, que também falou com o pastor.

Depois de orar, pedindo orientação de Deus, o pastor chamou vários membros de sua congregação para se juntarem a ele na igreja. Juntamente com a esposa do pastor, eles se uniram em oração adicional. [Situações como essas podem ser difíceis em áreas restritas, é claro. A possibilidade de uma armadilha para "matar os cristãos" nunca é descartada].

"Senhor, não me mande para a casa de Halima, a menos que o senhor venha comigo", orou o pastor. Sentindo a afirmação do Senhor, ele foi para a casa dela, pedindo a dois membros da igreja que se juntassem a ele.

O marido de Halima atendeu a porta, convidou os cristãos a entrar e os levou para o quarto de sua esposa - algo extremamente incomum para um muçulmano fazer.

Depois do tempo de oração, o pastor perguntou ao homem se estaria bem se ele e os membros de sua igreja realizassem três dias de jejum e oração ali mesmo em sua casa.

“Vamos orar e jejuar de manhã à noite”, explicou o pastor. "Não vamos comer nada. E você deve se juntar a nós”.

"Bem, eu vou permitir que você faça suas orações e jejum neste quarto, só porque é um dos últimos desejos dela", respondeu o marido, "mas eu não vou participar com vocês".

"Sua presença é tão importante para nossa oração e jejum", reiterou o pastor.

Halima então pediu ao marido que aceitasse os pedidos do pastor. Claramente contrariado, ele finalmente cedeu.

A igreja então começou sua campanha de oração na casa de Halima no dia seguinte, com seu marido ainda relutante. No primeiro dia, ele fez suas refeições regularmente em sua sala de jantar, mas no segundo e terceiro dia ele se juntou totalmente ao jejum. Não só isso, ele cuidadosamente ouviu as orações e mensagens do evangelho, pregadas pelo pastor na casa. A seu pedido, o servo da família, as criadas e o condutor até se juntaram. O Espírito Santo moveu-se entre eles.

A cura

No terceiro dia, Halima viu Jesus! Ela observou e sentiu que Ele tocava sua cabeça com as mãos perfuradas por grande estacas, e disse que parecia que o sangue fluía para dentro e através de seu corpo daquelas mãos. Até que em dado momento, ela pulou da cama, quando a energia subiu por seu corpo.

"Senhor Jesus, só tu és meu salvador!", exclamava ela, repetidamente, dançando e batendo palmas. "Tu és meu tudo! Louvado seja o Senhor! Obrigada, Jesus!".

Para surpresa dos que a cercavam, ela até começou a falar em línguas. “Toda a dor desapareceu”, ela anunciava.

Ela, o marido e a filha se renderam diante de Jesus e O aceitaram como seu Senhor e Salvador. Os servos e servas também aceitaram Jesus em seus corações e vidas.

O quarto dia da campanha foi um grande momento de celebração, quando a igreja se reuniu na casa do casal para agradecer. Todos louvaram e adoraram em gratidão pela salvação daquela família. Quando o tempo de louvor e ação de graças terminou, Halima e seu marido serviram comida a todos.

Halima, claro, entrou em contato com seu oncologista logo depois, que, depois de examiná-la. Ele olhou para ela espantada.

"Este é um milagre total", disse ele. “Seu sangue não tem células cancerígenas. Você está completamente curada”.

Alguns dias depois, todos foram batizados e começaram a frequentar regularmente os cultos na igreja doméstica mais próxima de sua área.

Na semana passada, Halima deu à luz um menino. Tanto a mãe, quanto o bebê, a quem chamaram Abdul Masih - que significa "Servo do Messias" - são saudáveis.

*Nomes alterados por motivos de segurança das pessoas citadas na matéria

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