Muçulmano é supeito de envenenar mãe por não negar Jesus, em Uganda

Segundo a denúncia de um parente, a vítima foi envenenada pelo filho muçulmano.

Fonte: Guiame, com informações de Morning Star NewsAtualizado: quarta-feira, 17 de abril de 2024 às 12:31
Cristã africana. (Foto: Ilustração/Portas Abertas)
Cristã africana. (Foto: Ilustração/Portas Abertas)

Uma cristã do leste de Uganda morreu depois que ingeriu uma comida envenenada. Conforme a denúncia de um parente, o principal suspeito do assassinato é o filho muçulmano da vítima.

Sulaina Nabirye, de 50 anos, de Kamuli, aceitou Jesus no dia 10 de fevereiro e, desde então, seu filho de 31 anos tentou persuadi-la a retornar ao Islã.

“Durante o mês do Ramadã, ela reclamou que seu filho estava a pressionando a parar de frequentar a igreja e voltar ao Islã, já que ele estava estudando para se tornar um imã na Mesquita Bugembe”, disse o parente, cujo nome é retido por razões de segurança, ao Morning Star News.

“Quando ela se recusou a se converter de volta ao Islã, ele parou de visitá-la e ameaçou persegui-la ou até mesmo matá-la”, acrescentou.

Devido aos medos de Sulaina, o parente a visitava com frequência e aproveitava a oportunidade para orar e encorajá-la a resistir às ameaças do filho.

“Ela tinha paz, alegria e foi encorajada pelos sermões do pastor”, relatou o parente.

No dia 9 de abril, o muçulmano, Arajabu Mukiibi, visitou Sulaina e levou uma comida que sua esposa havia preparado.

“Às 19h, ele veio nos deu a comida e foi embora. Eu estava orando e jejuando, então não comi. Pouco depois de comer a refeição, Sulaina começou a vomitar e teve diarreia. Tentei o que pude, mas as coisas estavam piorando, liguei para um oficial da clínica próxima que veio com medicação. Ele tentou colocá-la no soro, mas tudo foi em vão”, relembrou o parente.

Segundo ele, Sulaina morreu na madrugada do dia 10 de abril. Os vizinhos ficaram sabendo da tragédia porque o ouviram chorar.

O parente testou o alimento em uma clínica médica e descobriu que continha metanol, um álcool tóxico usado como solvente industrial e pesticida.

“O filho dela não veio ajudar a mãe dele. Ele e sua esposa que estavam morando por perto não apareceram. Isso me fez concluir que foi ele quem planejou o envenenamento”, afirmou ele.

E continuou: “As pessoas da área condenaram Mukiibi por supostamente tirar a vida de sua mãe por se tornar cristã e prometeram se vingar”. 

A conversão 

Sulaina perdeu o marido em 2019. Recentemente, ela participava dos cultos da igreja todos os domingos desde que colocou sua fé em Jesus.

“Em 9 de fevereiro, compartilhei com ela a fé cristã e, no dia seguinte, participamos de uma pregação ao ar livre”, disse o parente. 

“Após a pregação, ela pediu ao pastor que orasse por sua salvação. Eles oraram e ela recebeu Jesus como Senhor e Salvador”, acrescentou.

De acordo com o Morning Star News, o assassinato foi o último de muitos casos de perseguição a cristãos em Uganda.

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