Mulher chora ao ter casa reconstruída por missionários, após enchente no Chade

A New Covenant Missions conseguiu levantar recursos para construir casas para 10 famílias mais necessitadas.

Fonte: Guiame, com informações do God ReportsAtualizado: terça-feira, 13 de abril de 2021 às 12:36
A nova casa de Maria e no destaque a casa destruída pela enchente. (Foto: New Covenant Missions)
A nova casa de Maria e no destaque a casa destruída pela enchente. (Foto: New Covenant Missions)

O Chade é um dos países mais pobres do mundo, com 75% de seu território coberto pelo deserto do Saara. O analfabetismo atinge 70% da população e 39% dos habitantes são subnutridos. Quando uma catástrofe natural acontece, o Estado não tem poder de resposta aos vulneráveis, piorando a situação desse enorme grupo da população.

Para minimizar o sofrimento dessas pessoas, a Missões da Nova Aliança (New Covenant Missions) promove assistência aos pobres no país.

Foi o que aconteceu quando o rio Logone inundou a capital e maior cidade do Chade em novembro passado, fazendo com que o ministério entrasse em ação para reconstruir casas para moradores deslocados.

Vários bairros da capital Ndjamena inundaram depois que a barragem que apoiava a bacia inferior do rio Chari cedeu em dois lugares.

“Algumas centenas de milhares de pessoas foram deslocadas durante essas enchentes, então lançamos um projeto de ajuda humanitária para fornecer mosquiteiros, cobertores, alimentos e remédios. E em janeiro, começamos o processo de construção de belas casas de tijolos para 10 das famílias mais desesperadas”, disse Erik Laursen, presidente de Missões da Nova Aliança.

Gratidão e conversões

Erik ficou chocado com a destruição que a enchente causou no lugar. Após as casas estarem reconstruídas, Erik visitou o lugar e conta que a história de uma família o levou às lágrimas.

“Maria, provavelmente com 50 anos, perdeu o marido há alguns anos e agora morava em sua casa com a filha e dois netos. Em novembro, as enchentes destruíram sua casa e, em seguida, sua filha morreu de malária. Ela ficou sozinha para cuidar dos netos, sem casa e sem renda”, relata.

“Ela veio até mim com um abraço emocionado que nunca esquecerei”, diz Erik. “Em seguida, ela abraçou outros membros da equipe e continuou a agradecê-los profusamente por cerca de 10 minutos”.

As novas casas têm alicerces profundos com cimento e tijolos fortes, e poderão resistir a qualquer inundação futura.

“Fiquei muito honrado que Deus forneceu através de nós os meios para as 10 famílias para as quais pudemos construir casas, além de distribuir 4.800 Kg de arroz, 200 mosquiteiros, 600 barras de sabão, 400 máscaras e 300 litros de óleo para o idosos, viúvas e mães solteiras”, disse Erik.

Ele conta que “a cereja do bolo” foi quando uma das famílias ouviu a mensagem do Evangelho e todos entregaram suas vidas a Jesus.  

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