Mulher é morta pelo marido após aceitar Jesus em Uganda

Amina Nanfuka, de 31 anos de idade, foi assassinada pelo marido, com quem tinha três filhos, após aceitar Jesus.

Fonte: Guiame, com informações do Morning Star NewsAtualizado: segunda-feira, 31 de julho de 2023 às 11:30
Amina no hospital. (Foto: Reprodução/Morning Star News)
Amina no hospital. (Foto: Reprodução/Morning Star News)

No leste da Uganda, um muçulmano matou sua esposa depois que ela se converteu ao cristianismo, no dia 9 de julho.

Amina Nanfuka, de 31 anos de idade, estava tratando um problema no útero. No mês de junho, ela passou 10 dias na casa de um parente cristão, em Kampala (capital de Uganda), onde realizou exames médicos.

Enquanto se recuperava, um pastor a visitou e orou por sua recuperação. O parente também compartilhou o Evangelho com ela.

“Eu compartilhei o poder salvador de Cristo, e ela mostrou o desejo de aceitar e acreditar em Jesus, mas pediu para esperar o dia que o médico marcou para ela fazer um check-up para ir à igreja”, disse o parente.

O médico havia marcado um retorno em três semanas. Então, Amina foi a um culto de uma igreja na capital no dia 9 de julho.

Seus três filhos, de 3, 6 e 9 anos de idade, ficaram com a avó. No culto, Amina recebeu a Cristo como Senhor e Salvador, e ganhou uma Bíblia de presente do pastor. 

A cerca de 100 metros do local da igreja, Amina mostrou a Bíblia ao parente, porém, Ariko Yahaya, um empresário e amigo íntimo de seu marido, a viu entregar as Escrituras ao parente.

“Quer dizer que hoje em dia você vai à igreja?” perguntou Ariko.

A cristã permaneceu em silêncio e saiu imediatamente acompanhada do familiar até sua residência.

A tragédia

Segundo o Morning Star News, eles chegaram a Bugiri por volta das 17h. 

Seu marido, Abudullah Waiswa, de 40 anos de idade, soube de sua conversão, e às 20h, ele chegou em casa batendo com força na porta.

“Sem nos cumprimentar, ele começou a gritar com sua esposa, dizendo: 'Por que você mentiu para mim dizendo que estava indo para um check-up médico e, em vez disso, decidiu ir à igreja?'”, contou o parente. 

Abudullah puxou-a para o quarto, trancou a porta e exigiu que ela lhe mostrasse a Bíblia.

“Imediatamente ouvi um estrondo dentro da casa com chutes e tapas. Ela começou a gritar e pedir ajuda. Temi por minha vida e corri para fora da sala gritando e pedindo ajuda”, relembrou o familiar.

Conforme os vizinhos se aproximaram, Abudullah saiu de casa e desapareceu.

“Entramos no quarto e a encontramos inconsciente com sangue saindo de sua boca. Então, ela foi levada às pressas para uma clínica próxima em Bugiri, mas o médico a declarou morta ao chegar”, relatou ele.

Amina foi estrangulada e atingida com um objeto em volta da boca. Ela foi enterrada na casa de seu pai na vila de Eyingo, onde seus filhos permanecem com os avós.

A polícia está procurando por Abudullah, que se escondeu logo após cometer o crime.

De acordo com o Morning Star News, o assassinato foi o último de muitos casos de perseguição de cristãos em Uganda.

Embora a constituição de Uganda e outras leis prevêem a liberdade religiosa, incluindo o direito de propagar a própria fé e converter-se de uma religião para outra, a realidade de crentes na região é de extrema tensão.

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