Na Índia, multidão se reúne para protestar contra centenas de ataques contra cristãos

Relatório apresentado por ativista cristão fala em "Profanação e destruição de igrejas, ataques a pastores, detenção ilegal de membros da igreja, e negação dos direitos constitucionais de liberdade de fé"

Fonte: Guiame, com informações da Portas AbertasAtualizado: terça-feira, 24 de março de 2015 às 16:02
Paisagem da Índia _ imagem ilustrativa
Paisagem da Índia _ imagem ilustrativa

No dia 19 de março, cristãos e muçulmanos se juntaram a líderes políticos e ativistas seculares para protestar em Nova Deli contra ataques sofridos pelos cristãos no país.

O protesto, que marcou 300 dias de governo do primeiro-ministro indiano Nerendra Modi, divulgou um relatório que apresenta 168 casos de assédio e violência anti-cristã desde que Modi tomou o poder, e 222 ocasiões de "discurso de ódio e campanhas de mídia" por parte de fundamentalistas hindus.

John Dayal, ativista cristão e autor do relatório, subiu ao palco para falar da violência. "O que nós compilamos é talvez um décimo do número real de incidentes", disse ele.

No relatório, intitulado '300 dias - Documentando o ódio e a violência pública sob o regime Modi', diz o seguinte: "Profanação e destruição de igrejas, ataques a pastores, detenção ilegal de membros da igreja, e negação dos direitos constitucionais de liberdade de fé agravaram a coerção e o terror desencadeados em campanhas [para forçar os convertidos ao cristianismo a retornarem ao hinduísmo]."

"Se este é o estado das coisas depois de 300 dias, qual será a condição depois de cinco anos de governo? A nação não é construída com tijolos e cimento, mas com a união de mentes e corações. Se a unidade do povo é destruída, não haverá progresso", pondera o ativista.


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