Nepalês é impactado pela cura de esposa paralisada após procurar o “Deus dos cristãos”

Depois da experiência sobrenatural, o novo convertido deu início ao ministério com enfermos.

Fonte: Guiame, com informações de Portas AbertasAtualizado: terça-feira, 18 de maio de 2021 às 14:04
Mesmo com a perseguição, o cristianismo continua crescendo no Nepal. (Foto: Portas Abertas)
Mesmo com a perseguição, o cristianismo continua crescendo no Nepal. (Foto: Portas Abertas)

Shekhar Singh nasceu num lar hindu, no Nepal, e casou-se com Baijanthi [nomes alterados por razões de segurança]. A esposa era uma devota que sempre orava e jejuava em troca dos favores dos deuses. 

Certo dia, ela ficou com uma parte do corpo paralisada e nenhum dos tratamentos que fez funcionou. A situação do casal se tornou difícil depois que gastou tudo o que tinham para encontrar a cura Baijanthi. 

Os dois vendiam verduras, mas o que ganhavam não era suficiente para sustentar a família. “Eu ficava frustrado e, muitas vezes, perdia a paciência. Mas resolvi cuidar dela, mesmo que não se recuperasse”, compartilha Singh.

Experiência com o Deus verdadeiro

Um dos parentes sugeriu que o nepalês levasse a esposa até uma igreja e pedisse que o pastor orasse por ela. Singh tentou essa alternativa e viu que as coisas começaram a mudar. 

“Percebi que, depois daquele dia, ela melhorou e também senti paz mental. Continuei a levá-la à igreja e, após um mês, minha esposa estava completamente curada”, testemunhou.

Essa experiência surpreendeu Singh e fez com que ele ficasse curioso para conhecer o Deus dos cristãos. “Comecei a prestar atenção ao que era ensinado na igreja. Meu coração estava em paz e finalmente decidi aceitar a Cristo como meu salvador pessoal”. Em pouco tempo, ele se tornou um voluntário ativo na igreja e dedicou sua vida a visitar e orar pelos enfermos.

As consequências de seguir a Jesus no Nepal

A mudança na vida da família cristã foi motivo de chacota para os parentes e Singh sentiu na pele a perseguição, principalmente no funeral de sua mãe. 

“Um de meus parentes me bateu e me acusou de desonrar a religião da família. Ele disse que eu era um traidor. Eu tinha dado dinheiro como contribuição para o funeral, mas eles jogaram as moedas na minha cara”, lembrou.

Porém, a exclusão familiar não foi capaz de impedir que ele seguisse a Jesus. “Eu não sabia da perseguição antes, mas ao estudar a vida dos discípulos e passar por isso, percebi que a vida cristã é cheia de perseguições. Eu decidi que mesmo se eu tiver que morrer por Cristo, eu sempre estarei firme na minha fé”, revelou.

Singh tem experimentado o cuidado de Deus diariamente. “Quando oramos pelos outros, Deus supre as nossas necessidades”. Hoje ele trabalha como líder na igreja local e ainda vende verduras para sustentar a esposa e os dois filhos. “Somos abençoados por sermos capazes de servir a Deus”, finalizou.

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