Na última terça-feira, 3 de junho, homens armados e com uniforme militar invadiram o distrito de Gwoza, no Estado de Borno, na Nigéria, e destruiram casas, igrejas e mesquitas.
Segundo informações das fontes locais, o ataque pode ter sido feito novamente pelo grupo radical islâmico Boko Haram e centenas de pessoas podem ter sido mortas.
Líderes comunitários calculam as vítimas entre 400 e 500 pessoas, embora não tenha sido feito um levantamento por parte de fontes independentes devido à má qualidade das comunicações e à dificuldade em levar serviços de emergência ao local.
Em Maiduguri, também na mesma região, integrantes do Boko Haram fingiram ser pregadores e abriram fogo contra a multidão, matando mais 45 pessoas.
Se confirmado, o ataque nas vilas de Goshe, Attagara, Agapalwa e Aganjara seria um dos piores na insurgência islâmica do país, que já dura cinco anos.
No último dia 5 de maio, mais de 300 pessoas morreram em um atentado na cidade de Gamboru Ngala.
"Foram assassinatos em massa, mas ninguém pode indicar um número, porque ninguém conseguiu chegar ao lugar, e porque os insurgentes ainda estão lá. Eles tomaram toda a área", explicou à agência de notícias AFP Peter Biye, parlamentar local.
"Há corpos espalhados por todas as áreas, e as pessoas estão fugindo", acrescentou Biye, que representa Gwoza na Câmara dos Deputados.
com informações da UOL
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