A campanha de remoção de cruzes nas igrejas está sendo promovida pelo Partido Comunista Chinês (PCC).
Nove cristãos foram presos pelas forças de segurança chinesas ao se oporem à campanha de remoção de cruzes nas igrejas, promovida pelo Partido Comunista Chinês (PCC).
O grupo de cristãos foi detido na província oriental de Zhejiang. As tensões têm crescido na região desde o final de 2013, quando as autoridades começaram a demolir as igrejas.
Nos últimos meses, os cristãos têm organizado uma série de protestos contra a campanha, que se apoia no argumento de que as demolições são destinadas às construções ilegais.
A onda de prisões começou nesta terça-feira como forma de tentar sufocar a dissidência dos cristãos.
"Pelo menos nove pessoas que conheço, foram levados pela polícia e é provável que esse número aumente", disse um pastor local. "Achamos que essa é uma campanha segmentada para os líderes da igreja em toda a província. Ela só pode ser uma ação coordenada pelo governo provincial."
Mais de 1.200 cruzes foram removidas de diversas construções em Zhejiang, e muitas igrejas foram completamente demolidas, dizem os ativistas.
Havia apenas um milhão de cristãos quando o PCC chegou ao poder em 1949, mas atualmente o número passou a ser 100 milhões. Em 2030, um especialista estimou que a China será o maior lar de cristãos do mundo.
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