Victor Marx deixou de ser um fuzileiro naval dos Estados Unidos para ser transformado em um missionário no Oriente Médio. Hoje ele leva o Evangelho para muçulmanos sem necessariamente usar as palavras.
Marx serviu no Oriente Médio nas Forças Armadas dos EUA e depois se tornou missionário. Seu ministério, All Things Possible, vai para onde ninguém mais quer — ele viaja secretamente encontrando líderes muçulmanos de alto escalão e as famílias dos militantes do Estado Islâmico (EI).
“Quero que os cristãos entendam que não temos que concordar com o Islã, porque eu não concordo”, disse Marx ao Charisma News. “Meu caminho de salvação para Deus é um relacionamento através de Jesus Cristo. Mas nosso primeiro objetivo é mostrar às pessoas necessitadas — especialmente mulheres e crianças que foram afetadas pelo terrorismo e pelo EI — o amor do Senhor".
Marx foi criado em uma casa caótica e cresceu alimentado pela raiva. “Minha mãe se casou seis vezes. Eu frequentei 14 escolas e cresci em 16 ou 17 casas. Fui abusado quando era criança e fiquei muito desiludido com alguns aspectos do cristianismo e da igreja”, conta.
Quando entrou para o Corpo de Fuzileiros Navais, Marx passou a dirigir sua raiva aos árabes, mas Deus mudou seu coração. “A verdade é que deixei de odiar os árabes e os muçulmanos e passei a amá-los”, disse.
Junto com sua esposa, Eileen, Marx visitou um campo altamente protegido na Síria que esposas e filhos de membros do EI chamam de lar. Ele conta que “os homens são feitos prisioneiros e as esposas e filhos não podem ser libertados”.
Ele e sua equipe visitam esses campos para atender às necessidades físicas — não necessariamente para evangelizar. Quando perguntado por quê, Marx disse: “Não estamos lá para converter muçulmanos. Esse é o trabalho do Espírito Santo”.
Alguns cristãos podem interpretar isso como covardia, mas Marx tem ganhado aos poucos a confiança de líderes islâmicos, possibilitando que ele entre em lugares inacessíveis para o Evangelho.
“O próprio Senhor Jesus está aparecendo para muitos, muitos muçulmanos”, disse Marx. “Eles respeitam Jesus como profeta, e sabemos que podemos concordar com isso. [Os cristãos] levam isso ao próximo nível, porque Ele é o Filho de Deus que nos oferece a vida eterna através de Sua morte e ressurreição. "
Impacto através da música
Marx não é o único cristão na área. O ministro de louvor da Bethel, Sean Feucht, concorda que a expansão do Estado Islâmico permitiu que seu ministério, Light a Candle, evangelizasse pessoas que nunca ouviram o Evangelho.
A abordagem de Feucht é usar a música para mudar a atmosfera espiritual e levar o Espírito Santo aos lugares mais sombrios.
“As músicas vão para lugares onde os sermões não podem ir”, disse Feucht. “Colocamos músicas em palácios, zonas de guerra, em lugares onde você simplesmente não pode pregar. Nossas músicas transmitem a mensagem [de Jesus]. Elas carregam o coração, o DNA [de quem Deus é]”.
Feucht acredita que discutir teologia com os muçulmanos não funciona”. “A apologética realmente não funciona, mas falar realmente sobre Jesus [funciona]. Eu realmente acredito que uma das maneiras mais poderosas para os muçulmanos encontrarem Jesus é através de encontros divinos”.
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