Navi Pillay, Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, acusa os jihadistas do Estado Islâmico (EI) de promover uma "limpeza étnica e religiosa" no Iraque.
O alerta é da ONU que, em uma declaração nesta manhã (25) em Genebra, acusou o grupo que atua no Iraque e Síria de recrutar menores de idade para lutar e de executar centenas de pessoas inocentes.
"O Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL) e os grupos armados associados cometem a cada dia graves e horríveis violações dos direitos humanos. Atacam sistematicamente homens, mulheres e crianças em função de sua origem étnica, religiosa ou sectária, e realizam uma limpeza étnica e religiosa sem piedade nas regiões que controlam", diz Navi.
Na região de Nínive, a ONU alerta que a população da minoria yazidi foi "praticamente toda assassinada". 2,5 mil pessoas fugiriam e outros que concordaram em se converter ao Islã estão sendo mantidos em prisões. "Aqueles homens que se recusam a se converter estão sendo executados, enquanto suas mulheres e filhos são transformados em escravos", alertou a ONU.
Com base na filiação religiosa, milhares estão sendo executados em diversas cidades da região.
com informações de G1 e Portas Abertas
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