Depois do último bombardeio que ocorreu no sábado (8), no bairro de Dar Al Salam em Omdurman, um subúrbio a noroeste de Cartum, no Sudão, a ONU alertou que o país está à beira de uma guerra civil.
O ataque aconteceu numa área residencial e deixou pelo menos 22 mortos e um grande número de feridos, conforme notícias do G1.
Em um vídeo divulgado pelo Ministério da Saúde do Estado de Cartum, corpos aparecem no chão, alguns com membros mutilados, sob lençóis jogados às pressas para cobri-los. Várias das vítimas são mulheres.
Sobre o conflito
As Forças de Apoio Rápido (FAR), em guerra com o exército desde 15 de abril, denunciaram as trágicas perdas de vidas e o grande número de pessoas feridas.
Em quase três meses de guerra entre os paramilitares das FAR, liderados pelo general Mohamed Hamdane Daglo e as tropas regulares do general Abdel Fatah al Burhan, foram registradas quase 3.000 mortes, número provavelmente subestimado.
Além disso, quase três milhões de sudaneses foram forçados a fugir de suas casas, incluindo mais de 600.000 que fugiram para o exterior.
Situação da Igreja no país
Conforme publicou o Guiame, logo no início dos conflitos no Sudão, os cristãos não se sentem seguros e os trabalhos da Igreja foram drasticamente afetados.
Os cultos foram cancelados como medida de segurança. A guerra também interrompeu o desenvolvimento dos projetos de tradução da Bíblia no país.
“Não temos muito trabalho acontecendo dentro do Sudão. Está intransitável”, disse um missionário atuante no país.
“Os tradutores estão em local seguro agora, mas é muito difícil e estressante para esses homens pensar sobre o que pode estar acontecendo com suas famílias”, continuou.
“Ore para que os cristãos possam se reunir com suas famílias em breve. Ore pelo fim imediato da guerra no Sudão. Estamos pedindo a Deus que resolva essa situação para que possamos continuar a trabalhar nesta região”, concluiu.
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