POPULAÇÃO: 4,7 milhões
CRISTÃOS: 10,8 mil
RELIGIÃO: Islamismo
GOVERNO: República presidencialista
LÍDER: Mohamed Ould El-Ghazouani
POSIÇÃO: 30º na Lista Mundial da Perseguição
Oficialmente reconhecida como República Islâmica da Mauritânia, a nação que fica no noroeste da África, na região do Saara, ainda tem traços de escravidão. Por lá é comum ver pessoas sendo perseguidas, presas e torturadas.
O ambiente restritivo torna impossível a reunião entre os cristãos. Os convertidos do islã para o cristianismo sofrem com a hostilidade pois são vistos como traidores religiosos. Dentro da cultura mauritana não há espaço para batismos, casamentos ou funerais cristãos.
Aqueles que se convertem ao cristianismo também podem enfrentar processos, já que é ilegal deixar o islã. Expressar abertamente a fé cristã é arriscado até para os estrangeiros, pois poderia ser considerado como uma tentativa de converter outros ao cristianismo, o que é considerado um crime.
Formas de perseguição aos cristãos mauritanos
Opressão islâmica, hostilidade etno-religiosa e paranoia ditatorial são as principais fontes de perseguição na Mauritânia. Cristãos podem encontrar resistência dos oficiais do governo, parentes, cidadãos e quadrilhas, grupos religiosos violentos e redes criminosas.
A pressão aumentou no último ano por conta do endurecimento das leis de blasfêmia e apostasia. Os cristãos têm experimentado uma crescente oposição em todas as áreas da vida.
As mulheres cristãs mais vulneráveis são aquelas que se converteram do islã. É uma decisão que as coloca em desacordo com a autoridade do pai ou marido, e traz vergonha para a família.
Casamentos arranjados são comuns na Mauritânia, e cristãs ex-muçulmanas solteiras, muitas vezes ainda adolescentes, podem ser forçadas a se casar com homens muçulmanos para mantê-las sob a influência do islã.
Se a fé for descoberta, as mulheres (ou meninas) cristãs podem estar sujeitas a tratamentos severos, como servidão e isolamento. A presença da escravidão moderna (apesar de leis contrárias) torna a detenção e exploração de mulheres cristãs ex-muçulmanas mais provável.
Já os homens que decidem seguir a Cristo podem perder o status na sociedade e ser expulso de casa. Para evitar seguir certos ritos muçulmanos, alguns homens cristãos decidem fugir de sua cidade natal ou até mesmo do país. Uma vez que deixar o islã é ilegal, acusações de apostasia podem ser apresentadas em tribunais religiosos.
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