Pastor canadense está desaparecido há três semanas, na Coreia do Norte

Hyeon Soo Lim, de 60 anos, estava em uma missão humanitária e devia ter voltado para o Canadá no dia 04 de fevereiro.

Fonte: Guiame, com informações do G1Atualizado: terça-feira, 3 de março de 2015 às 12:29
Hyeon Soo Lim chegou à Coreia do Norte no dia 31 de janeiro, para participar de uma missão humanitária, mas devia ter voltado ao Canadá no dia 04 de fevereiro
Hyeon Soo Lim chegou à Coreia do Norte no dia 31 de janeiro, para participar de uma missão humanitária, mas devia ter voltado ao Canadá no dia 04 de fevereiro

Um pastor da Igreja Presbiteriana do Canadá desapareceu na Coreia do Norte há três semanas, enquanto participava de uma missão humanitária. A informação foi confirmada pelo jornal canadense "Toronto Star".

O Rev. Hyeon Soo Lim, de 60 anos, conseguiu chegar à Coreia do Norte, passando pela China, no dia 31 de janeiro (2015) e, desde então, seus parentes e amigos não tiveram mais notícias do pastor.

Lim foi à Coreia nesta viagem, representando a Light Korean Presbyterian Church de Mississauga e deveria ter voltado para o Canadá no dia 4 de fevereiro.

Antes desta viagem, o pastor já havia visitado a Coreia do Norte mais de 100 vezes.

Segundo uma porta-voz da igreja de Lim, a preocupação não foi imediata, porque quando se trata de estrangeiros na Coreia do Norte, atrasos são frequentes. Porém, a denúncia foi feita, após três semanas, que é considerado um atraso fora do comum.

"De vez em quando há atrasos, mas nunca desta extensão", disse Lisa Pak.

Em um comunicado, a mulher e o filho do pastor agradeceram a todos que têm orado pelo pastor e também ao apoio que o governo do Canadá tem dado.

Contextualização
Há anos, a Coreia do Norte vem construindo a imagem de um país no qual a perseguição religiosa é implacável. Exemplo disso, são os aproximadamente 70 mil cristãos (dentre os 400 mil que existem no país) que são mantidos atualmente nos campos de trabalho forçado por professarem sua fé.

Outras sentenças aindas mais duras podem ser dadas aos cristãos na Coreia do Norte, como tortura e até mesmo execução pública.

 

 

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