Um pastor americano agora está de volta à sua casa com sua família depois, de ficar preso na Índia por mais de sete meses, devido a falsas acusações.
Bryan Nerren, pastor de Shelbyville, Tennessee, viajou para o exterior em outubro do ano passado para participar de conferências na Índia e no Nepal por duas semanas.
Nerren, que está no comando de um ministério internacional sem fins lucrativos chamado “Asian Children's Education Fellowship”, vem treinando professores de escolas dominicais na Índia e no Nepal nos últimos 17 anos.
O Centro Americano de Direito e Justiça (ACLJ), um grupo de advogados sem fins lucrativos que representa Nerren, relatou que o pastor foi detido e preso ao chegar ao aeroporto de Bagdogra, na Índia, por supostamente "sonegar um imposto” que ele teria de pagar. Nerren estava carregando uma quantia em dinheiro que pretendia usar para cobrir as despesas de sua viagem e da conferência, mas, segundo o ACLJ, a quantia não era suficiente para configurar o transporte do dinheiro um crime.
O grupo jurídico relata que Nerren havia declarado os fundos enquanto passava pela alfândega em Nova Délhi. As autoridades de Nova Délhi, no entanto, falharam em fornecer ao pastor a documentação necessária para que ele pudesse viajar internamente.
Além disso, oficiais da alfândega perguntaram a Nerren se ele era cristão e se os fundos seriam usados para os esforços cristãos.
Nerren foi inicialmente solto, mas depois de planejar seu voo para Bagdogra, Nerren foi preso. Nerren foi mantido até sexta-feira passada, quando todas as acusações foram oficialmente retiradas.
De acordo com a agência de comunicação WKRN, após sete meses, o pastor de Shelbyville conseguiu se reunir novamente com sua família após sua chegada ao aeroporto internacional de Nashville na noite da última terça-feira (19).
Durante toda o período de prisão na Índia, Nerren conseguiu o apoio de membros do Congresso dos EUA, do Departamento de Estado, da Embaixada dos EUA e do Conselho de Segurança Nacional.
Mais de 200.000 membros da ACLJ também assinaram uma petição pedindo que Nerren fosse libertado e autorizado a voltar para casa.
Apesar de sua longa detenção, Nerren planeja continuar seu trabalho ministerial na Índia.
"Eles me inspiraram a fazer coisas que não pretendia fazer, apoiarei igrejas e crianças. É tudo o que já fizemos no ministério, ajudamos crianças pobres. Mas agora isso vai triplicar, faremos mais do que já fizemos antes nos lugares que eles queriam me deixar de fora e me impedir de fazer”, disse Nerren.
No momento da redação deste artigo, a Índia está classificada em 10º lugar na Lista de Vigilância Mundial do Portas Abertas 2019 por perseguição contra os cristãos.
A Portas Abertas afirma que "a principal força de perseguição na Índia é o nacionalismo hindu, que defende a crença de que a Índia pertence aos hindus e que pessoas de outras religiões devem encontrar outro lugar para viver, trabalhar e adorar".
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