O pastor ucraniano Gennadiy Mokhnenko compartilhou nesta segunda-feira (11) imagens de uma igreja destruída em Mariupol, cidade que foi completamente tomada por tropas russas.
“Este é o edifício da minha igreja favorita em Mariupol”, disse o pastor no Facebook. “Certa vez decidimos, com nossa equipe de ministros, que a verdade é mais importante para nós do que os prédios, as propriedades, o conforto e até mesmo a vida. Por isso nunca nos calamos.”
Ele continuou: “Hoje estamos pagando o preço disso. A igreja está em dispersão (como a apostólica já esteve), muitos homens na linha de frente, a vida de alguns maravilhosos cristãos de nossa comunidade foram interrompidas por bombas e balas russas”.
Mokhnenko é fundador do fundo de caridade “Pilgrim”, que tem ajudado ativamente as pessoas afetadas pela guerra na Ucrânia. O pastor e sua equipe estão no leste do país, próximos às fronteiras hostis.
Igreja destruída pela guerra em Mariupol. (Foto: Gennadiy Mokhnenko/Facebook)
“Todos os dias, eles tiram as pessoas de debaixo dos escombros, fornecem comida e roupas e as enviam para a parte ocidental do país”, diz o site da Pilgrim.
Desde o início da invasão russa, funcionários do Pilgrim Fund, pastores e ministros estabeleceram uma rota de alimentos e resgate de refugiados de Mariupol.
Em 100 dias de guerra, o ministério já tinha feito 31 viagens para os territórios ocupados por soldados russos e evacuado mais de 1.300 pessoas de Mariupol. Foram feitas 45 viagens aos vilarejos na linha da frente para a evacuação de pessoas, e mais de 3.200 pessoas foram evacuadas nestas regiões.
Além disso, cerca de 300 toneladas de suprimentos humanitários passaram por sua base.
Pastor Gennadiy Mokhnenko na Ucrânia. (Foto: Gennadiy Mokhnenko/Facebook)
“Obrigado a todas as pessoas por apoiar nosso ministério de refugiados”, agradeceu Mokhnenko. “Diariamente, nossas equipes de capelães trabalham na zona de bombardeio e riscos especiais. Estamos evacuando pessoas, entregando o que é necessário para os defensores da Ucrânia e apoiamos aqueles que se encontram em condições críticas na zona de guerra”.
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