Perseguição religiosa no Irã: Cristãos presos e submetidos à 'reeducação muçulmana'

Conheça a difícil realidade enfrentada pelos cristãos perseguidos no Irã.

Fonte: Guiame, com informações da Portas AbertasAtualizado: terça-feira, 9 de janeiro de 2024 às 17:30
Igreja no Irã pede orações. (Foto representativa: Portas Abertas)
Igreja no Irã pede orações. (Foto representativa: Portas Abertas)

No Irã, um dos países mais perigosos para quem se decide por Jesus, cristãos estão sendo presos após batidas policiais nas ruas. Eles são vistos como criminosos por participarem de igrejas domésticas.

Ismaeil Narimanpour conta que foi obrigado a passar por sessões de “reeducação muçulmana” com líderes islâmicos. Ele foi preso após uma batida policial, em sua própria casa, na cidade de Dezful, Oeste do Irã, em plena véspera de Natal.

Conforme a Portas Abertas, até o momento não há notícias de sua libertação. Sabe-se que a casa do cristão perseguido foi revistada e os livros de literatura cristã que ele tinha foram confiscados.

O que mais surpreendeu na prisão de Esmaeil é que os agentes não tinham mandado para fazer revista e detenção. O cristão apenas teve o direito de fazer uma breve ligação no dia de Natal para falar com a família e dizer que estava preso em Ahvaz, a 150 km da cidade de Dezful.

 

Prisões Durante um Culto em Shahriar

Ainda conforme a organização, quando os familiares de Ismaeil tentaram obter mais informações sobre o caso, em vez de respostas, eles também foram interrogados e detidos por muitas horas.

Pouco antes, quatro outros cristãos, incluindo um refugiado afegão, foram presos em Shahriar, Oeste de Teerã, a capital iraniana. A Portas Abertas conta que eles foram detidos por agentes da inteligência iraniana durante um culto, numa igreja doméstica, há três semanas.

Na ocasião, 25 homens, mulheres e crianças foram surpreendidos enquanto estavam reunidos para orar e adorar a Deus e também para planejar a celebração do Natal.

 

Detenções Arbitrárias e Falta de Mandados

Os agentes invadiram o culto e leram os nomes de três membros da congregação, duas mulheres com pouco mais de trinta anos e um senhor de 70, cujo nome é Siroos Khosravi.

As mulheres foram levadas presas no mesmo dia e Siroos foi detido e interrogado três dias depois. Todos os três cristãos foram levados às suas respectivas casas e viram os agentes revistando tudo.

Outros cristãos estavam presentes, fazendo um culto, no momento da revista e foram forçados a preencher um formulário com perguntas sobre a fé cristã e as atividades da igreja doméstica. Os agentes avisaram que em breve os chamariam para interrogatórios.

Pelo menos outros três cristãos foram presos em incidentes separados nas cidades de Ahvaz e Izeh no mesmo período. 

Com a situação cada vez mais difícil para a Igreja no Irã, a Portas Abertas pede oração pelos cristãos presos e os que estão sendo perseguidos por causa de sua fé: “As famílias e os amigos estão profundamente abalados sabendo que os cristãos presos correm o risco de serem torturados e pressionados de maneira sobre-humana para abandonarem a Cristo”. 



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