Protesto exige liberdade de menina cristã sequestrada há um ano na Nigéria

Leah Sharibu está em poder de jihadistas do Boko Haram e se recusa a negar sua fé.

Fonte: Guiame, com informações do Premier ChristianAtualizado: terça-feira, 19 de fevereiro de 2019 às 13:52
Leah Sharibu antes de ter sido sequestrada pelo grupo jihadista Boko Haram na Nigéria. (Foto: Reprodução/Premier)
Leah Sharibu antes de ter sido sequestrada pelo grupo jihadista Boko Haram na Nigéria. (Foto: Reprodução/Premier)

Uma manifestação preparada em Londres para esta terça-feira (19) exige a liberdade de Leah Sharibu, uma menina cristã mantida como escrava na Nigéria porque se recusa a renunciar à sua fé. A jovem de 15 anos estava entre as 110 alunas sequestradas em uma escola no dia 19 de fevereiro de 2018 e era a única cristã do grupo.

O protesto pela liberdade de Leah está sendo organizado por militantes cristãos junto ao Alto Comissariado da Nigéria, exatamente um ano após o desaparecimento da menina na cidade de Dapchi, no nordeste do país.

Chefe-executivo da Christian Solidarity Worldwide (CSW), Mervyn Thomas disse: “Leah Sharibu está agora nas mãos de uma seita violenta há 365 dias e estamos profundamente preocupados com a falta de ação do governo para garantir sua libertação”.

Diferentemente de suas colegas que foram libertadas, após negociações envolvendo o governo nigeriano, Leah permanece em cativeiro por se recusar a renunciar a sua fé cristã, pré-condição explícita para sua libertação.

“Continuamos a pedir ao governo da Nigéria para fazer tudo o que estiver ao seu alcance para acelerar a libertação desta corajosa estudante...”, disse Mervyn Thomas.

Boko Haram

Leah está sendo mantida pela Província do Estado Islâmico da África Ocidental – uma facção do grupo jihadista Boko Haram, que está alinhada com o Estado Islâmico.

Os extremistas vêm travando uma insurgência contra o governo nigeriano no norte do país desde 2009.

Mervyn Thomas acrescentou que está pedindo ao governo da Nigéria que “garanta que o exército esteja suficientemente equipado para combater o Boko Haram de forma eficaz, particularmente à luz do aumento de atividade de ambas as facções, e sua ameaça de minar o processo eleitoral”.

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