Trabalho voluntário beneficia detentos da Paraíba

Nos últimos anos, o número de presos no Brasil aumentou cerca de 144%, de acordo com dados do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), chegando a uma população carcerária de 494.251, sendo que a grande maioria vive em condições de falta de vagas e precárias.

Recentemente, voluntários da Igreja Universal do Reino de Deus da Paraíba, que fazem parte do grupo de Evangelização, realizaram uma concentração de fé em conjunto com o Força Jovem dentro dos presídios de segurança máxima PB I e PB II.

Além da visita, os integrantes distribuíram aos 500 detentos kits de higiene pessoal, Bíblias, revistas Plenitude, revistas Visão da fé e o jornal Folha Universal.

Deste trabalho realizado há mais de vinte anos pode-se contar com vários testemunhos de presos que se libertaram das drogas e outros vícios, ao aceitarem o batismo nas águas, entregando-se a Jesus dentro da cela. E muitos que conheceram a Deus no local, quando saíram da prisão, mantiveram a fé, vivendo em plena comunhão com Deus e com a sociedade.

O pastor Silva Neto hoje é um dos agentes do bem que está à frente deste trabalho de ressocialização. Mas, no passado, ele chegou a cumprir pena no presídio do Serrotão, em Campina Grande. Mas, após conhecer Jesus, ganhou a liberdade, se formou em Direto e é fundador da Associação dos Familiares e Amigos dos Presidiarios do Estado da Paraiba.

Outro exemplo de que é possível ter uma mudança de conduta pela fé, é do obreiro Aparecido de Paiva (foto ao lado). Ele conta que, desde a infância sentia uma revolta por causa de problemas na família. O sentimento fez com que ele se envolvesse com o mundo do crime, época na qual foi preso e condenado a cumprir 28 anos de detenção.

No local de reclusão, aceitou um convite dos participantes do grupo para entregar a vida ao Senhor Jesus. "Após minha entrega, minha pena caiu para oito anos, sendo um verdadeiro milagre. Hoje, eu desfruto de uma vida nova, totalmente transformada, sou casado e tenho uma família unida e feliz", declara.