Tribunal decide a favor de cristãos perseguidos por conversão, na Índia

Duas famílias que se converteram ao cristianismo sofreram discriminação social por mais de seis meses.

Fonte: Guiame, com informações de International Christian ConcernAtualizado: quinta-feira, 26 de outubro de 2023 às 15:22
A comunidade cristã do país comemorou a decisão do tribunal. (Foto: Ilustração/Unsplash/Theodore Goutas)
A comunidade cristã do país comemorou a decisão do tribunal. (Foto: Ilustração/Unsplash/Theodore Goutas)

Na Índia, um tribunal decidiu recentemente defender a liberdade religiosa garantida pela constituição do país ao proteger cristãos que sofreram perseguição depois de se converterem.

No ano passado, duas famílias se converteram do budismo ao cristianismo, o que resultou  em muitas discriminações sociais e dificuldades financeiras. 

Os líderes da região alegaram que a conversão do grupo foi forçada pelos missionários locais.

Segundo o International Christian Concern, foram emitidos mandados proibindo outras pessoas de empregar, ajudar e de interagir com os novos convertidos até que estes rejeitassem a sua nova religião e regressassem ao budismo. Aqueles que os contrataram foram ameaçados com multas.

Ajuda da justiça

As famílias procuraram ajuda do tribunal depois de sofrerem com a exclusão social por mais de seis meses. 

Eles pediram que as autoridades respeitassem as leis do país e removessem os mandatos inconstitucionais que os impediam de desfrutar de seus direitos como cidadãos e de sustentar suas famílias. 

Após três meses de espera, o tribunal emitiu uma resposta inesperada, onde repreenderam a comunidade pelo tratamento às duas famílias. A justiça declarou que qualquer indivíduo que continuar a assediar o grupo por sua fé será punido com multas ou prisão.

De acordo com o International Christian Concern, os cristãos da Índia comemoraram a decisão judicial como uma vitória, pois a perseguição por parte dos nacionalistas hindus está no auge.

As igrejas estão esperançosas de que os tribunais sigam o exemplo desta decisão no futuro para que a liberdade religiosa consagrada na constituição do país continue a ser defendida igualmente para todos os grupos religiosos.

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