Conhecido por apresentar uma nova face da igreja católica no Brasil, o padre Marcelo Rossi chegou a ser investigado Congregação para a Doutrina da Fé, desde o final dos anos 90 até aproximadamente 2010.
A investigação partiu de uma denúncia, que alegava que o padre promovia o culto ao personalismo, exibicionismo, participando em demasia de programas de TV e desvirtuando as práticas / valores católicos.
O cardeal Joseph Ratzinger - que posteriormente viria a se tornar o papa Bento 16 - liderou a investigação. "Congregatio pro Doctrina Fidei" é como a conhecida "Santa Inquisição" tem sido chamada atualmente.
Segundo dados apurados e apresentados pela UOL, o órgão investigativo criado pela Santa Sé recebeu durante o tempo da investigação, vídeos que comprovavam as participações de Marcelo Rossi em diversos programas de TV apresentados por Gugu Liberato (SBT) e Fausto Silva (Rede Globo).
Assessoria desconhece
Quando procurada para comentar o assunto, a assessoria do do padre Marcelo e do bispo dom Fernando, da Mitra de Santo Amaro (superior direto do padre), afirmou desconhecer a investigação.
Por meio de sua representação no Brasil, o Vaticano se recusou comentar o assunto.
A investigação causou graves interferências em sua agenda, como em 2007, quando foi impedido de se reunir com o então papa Bento 16. Segundo funcionários da Congregação, não seria de bom tom que o pontífice recebesse um padre que está sob investigação.
"Bonança"
Já em janeiro de 2014, o padre foi finalmente recebido por Bento 16, que lhe outorgou um prêmio de "Evangelizador Moderno".
Entre outros motivos, o padre Marcelo Rossi ficou conhecido nacionalmente por alcançar a marca de quase 3,5 milhões de cópias vendidas com um de seus CDs.
Com informações da UOL
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