Uma campanha mobilizada no facebook está causando frisson. Algumas pessoas que possuem perfil na rede social decidiram protestar contra a violência infantil. Com esse objetivo, trocaram as suas fotos dos perfis por um desenho animado. Mas nem todo mundo gostou da ideia. Manifestação contra a violência infantil não é colocar a foto de um desenho animado no facebook. Se fosse uma frase do tipo Diga não à violência infantil ou uma foto de uma criança violentada, aí sim seria manifestação, opinou a estudante de jornalismo, Tatiane Diniz, 20. Larissa Baracho, 20, concorda. Ela não trocou a foto do perfil, mas tem publicado diversas frases e imagens para combater esse tipo de agressão. Melhor do que somente trocar as fotos para desenhos animados, divulguem o contato e número de denúncia. Disque 100, escreveu Larissa no mural do seu facebook.
Se o método de colocar desenhos em seus perfis funciona ou não, o fato é que alguma mobilização para esse assunto que é tão importante está sendo feita. Foi por causa dessa campanha inicial que Larissa, e tantos outros, decidiram se manifestar contra a violência infantil. Ao invés de ficar calada ela decidiu quebrar o silêncio. E é justamente pensando nisso que a Igreja Adventista do Sétimo Dia mobiliza milhares de pessoas anualmente, em oito países sul americanos, num projeto intitulado Quebrando o Silêncio. Segundo os idealizadores do projeto, a campanha é uma iniciativa que oferece informações e soluções para quem é vítima e, procura também, dar oportunidades de resgate para quem é agressor. Aqui em Sergipe, manifestações como passeatas, palestras à sociedade e entrega de revistas instrutivas sobre o assunto foram realizadas. Este ano a campanha fala sobre o bullying e outras formas de violência infantil.
No bairro Santos Dumont, por exemplo, cerca de 400 crianças e adultos participaram de uma passeata durante o desfile cívico da região. É importante ter as próprias crianças participando desse manifesto porque assim elas mesmas pedem uma mensagem de paz à medida que são conscientizadas de que também não devem se tornar agressores, explica o pastor Reginaldo Barros, líder espiritual da Igreja Adventista do Bairro Santos Dumont. E para quem já foi violentado, ou sofre ameaças, a indicação dada pela campanha em Sergipe é que procure um Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) mais próximo à sua casa. Lá eles dão todo o acompanhamento necessário para a criança e para a família, trabalhando para manter a criança em total segurança, diz a psicóloga Paula Ramos.
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