Ameaçada, psicóloga evangélica deixa de atender pessoas que sofrem com a homossexualidade

Ameaçada, psicóloga evangélica deixa de atender pessoas que sofrem com a homossexualidade

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:28

"Informo à sociedade brasileira que não mais atenderei as pessoas que desejam deixar a homossexualidade", disse a psicóloga Rozangela Justino em carta sobre a impossibilidade de exercer a profissão com o intuito de auxiliar pessoas que desejam reverter a atração homossexual. Justino também manifestou opinião sobre o Projeto de Lei Constitucional (PLC) 122/2006, aprovado semana passada pela Comissão de Assuntos Sociais do senado. "Não sejamos ingênuos! Querem amordaçar todo o cidadão brasileiro que tiver opinião diferente da do movimento homossexual -  os que pensam diferente receberão o CARIMBO de discriminadores, preconceituosos, homofóbicos e outros adjetivos para desqualificá-los", assegurou.

Desde que foi punida pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), em 31 de julho, Justino afirmou que não recebe mais pacientes que sofrem com a homossexualidade, que não sejam por indicação, e que tem deixado gradativamente o consultório. A psicóloga manterá tal posição até que a Resolução 01/99 do CFP - pela qual não é permitido o auxílio profissional àqueles que desejam superar traumas psíquicos ligados à atração pelo mesmo sexo -, seja alterada.

"É com grande tristeza que compartilho esta decisão muito pesada, pois apoiar pessoas desconhecidas está sendo um fator de risco para mim, especialmente no consultório", disse Justino que já sofreu ameaça de morte. "Estou lutando para mudar essa situação, mas não conseguirei suportar as ameaças e agressões dos ativistas gays nem serei capaz de enfrentar as decisões do Conselho Federal de Psicologia sem a ajuda daqueles que também não se conformam com tudo o que está acontecendo", disse Justino.

Rozangela ainda indica na carta formas para o cidadão se posicionar contra ao PLC 122/2006. "Procure o Ministério Público Federal da sua cidade, setor de interesse do cidadão. Ele é pago pelos cofres públicos para ser o seu Procurador e irá recebê-lo. Diga-lhe  que você deseja apoio para deixar a condição homossexual ou para seu familiar, mas que a Resolução 01/99 do CFP impede profissionais da Psicologia de apoiá-lo para efetivar as mudanças que você deseja. Peça a intervenção do Ministério Público Federal, que é o FISCAL DA LEI para  a garantia do seu direito".

Confira a carta de Rozangela Justino na íntegra:

Informo à sociedade brasileira que não mais atenderei as pessoas que desejam deixar a homossexualidade. Embora desenvolva este trabalho desde 1988, tanto em meu consultório quanto em instituições de apoio, reconheço que não devo ignorar a Resolução nº 01/99 do Conselho Federal de Psicologia, ainda que a OMS-Organização Mundial da Saúde -, através da sua publicação oficial, CID 10, deixe claro que é possível procurar apoio terapêutico para mudança da orientação sexual homossexual em caso desta ser egodistônica, ou seja, quando a homossexualidade, fora de sintonia com o próprio eu, leva a pessoa a um estado de sofrimento psíquico. O transexualismo e o travestismo também são considerados transtornos de identidade sexual, além do transtorno de identidade sexual na infância, onde o pai ou responsável pode procurar tratamento, segundo a CID 10, que pode ser encontrada em qualquer livraria e também baixada através da internet. Trabalho de acordo com as orientações da OMS e também de conformidade com as correntes teóricas das escolas da psicologia; entretanto, de acordo com a Resolução 01/99, nenhum psicólogo pode ajudar as pessoas que voluntariamente procuram apoio para superar os transtornos psíquicos ligados à atração pelo mesmo sexo. Diante disso,  decidi interromper o atendimento às pessoas que pretendem superar os pensamentos, desejos e comportamentos homossexuais, enquanto a Resolução 01/99 estiver vigente.

Ressalto que tenho sido perseguida por muitos ativistas gays e punida pelo Conselho Federal de Psicologia exatamente por ajudar aqueles que desejam abandonar a homossexualidade. Além disso, tenho recebido diversas ameaças de morte. Certamente, já comuniquei às autoridades a respeito de tais ameaças. Contudo, alguns militantes homossexuais estão decididos a fazer com que o CFP cace o meu registro profissional e impeça que eu continue exercendo a profissão de psicóloga, a qual eu tanto amo. Nesse contexto, informo a todos que as circunstâncias obrigam a minha decisão de não mais auxiliar aqueles que voluntariamente buscam um modo diferente de pensar, sentir e vivenciar a sexualidade. Apesar disso, deixo claro que não estou conformada com essa situação. De fato, tenho lutado para mudar tudo isso, de modo que as pessoas tenham o direito de ser quem elas quiserem e de viverem a sexualidade de acordo com o que elas mesmas decidirem, e é inegável que muitas não desejam se conformar com a sua condição homossexual. Afinal, está provado, até então, que ninguém nasce gay,  e ainda que seja encontrada comprovação genética para a homossexualidade é inegável a procura de auxílio por parte de muitas pessoas para efetivar as mudanças que elas mesmas desejam em suas vidas e deveriam ter profissionais para apoiá-las e o  direito de apoiar e ser apoiado,  garantidos.

Estou lutando para mudar essa situação, mas não conseguirei suportar as ameaças e agressões dos ativistas gays nem serei capaz de enfrentar as decisões dos Conselho Federal de Psicologia sem a ajuda daqueles que também não se conformam com tudo o que está acontecendo. Estou gradativamente encerrando as minhas atividades no Consultório e desde a minha punição junto ao CFP não mais recebo pacientes novos, a não ser para algumas sessões de EMDR, somente para os indicados  por pessoas da minha relação pessoal que insistirem em realizar este procedimento comigo. É com grande tristeza que compartilho esta decisão muito pensada, pois apoiar pessoas desconhecidas está sendo  um fator de risco para mim, especialmente no consultório. Reafirmo que não estou conformada e continuarei lutando, se você estiver participando comigo desta luta, pois me encontro amordaçada, mas você não - o meu processo está sendo julgado na justiça. Você poderá fazer com que o direito de apoiar e ser apoiado seja garantido pela sociedade e poder público. Continue atento a esta mensagem.

A SITUAÇÃO TENDE A PIORAR SE O PLC 122/2006 for aprovado, além de outras propostas legislativas pró-homossexualismo. Infelizmente, ativistas gays estarão na próxima semana no SENADO FEDERAL (Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa) para julgar o PLC 122/2006, já aprovado na semana passada na Comissão  de Assuntos Sociais,  numa sessão extra que surpreendeu a todos. Estão apressando a aprovação deste PLC ainda este ano no Senado  e  na Câmara para onde retornará.  Sensibilizaram os Senadores da casa e os cristãos que Deus ainda não abriu o entendimento acerca dos perigos deste PLC,  ainda que tenham incluído idosos, religiosos, portadores de necessidades especiais, ... Na Constituição Federal os direitos dos religiosos, por exemplo,  já estão inclusos e não é respeitado. Na atualidade o politicamente correto é o apoio somente às religiões Afros, além do movimento gay. É só uma questão de tempo para que eles dominem e nenhum outro direito seja respeitado, nem o dos religiosos, nem o dos portadores de necessidades, especiais, idosos, religiosos ou qualquer outro. Quanto aos cristãos católicos e evangélicos,  com a aprovação deste PLC, serão os mais perseguidos; os profissionais que professarem a fé cristã estarão desqualificados e ameaçados, como eu,  ainda que em meu processo há razões jurídicas para a sua anulação e científicas para realizar o trabalho de apoio a pessoas que voluntariamente desejam deixar a homossexualidade.

Diante do exposto, sou totalmente contra qualquer Projeto de Lei de ação afirmativa do movimento gay e de lésbicas, ainda que incluam neles dispositivos de medidas protetivas para idosos, portadores de necessidades especiais, negros, religiosos e outros, simplesmente pelo fato de ELES NÃO SEREM PARA DEFENDER OS DIREITOS destes e nem mesmo das pessoas que sentem atração pelo mesmo sexo,  e muito menos para garantir o direito daquelas que desejam abandonar o comportamento homossexual. Se num Projeto de Lei do idoso, como o da pesca que a bancada evangélica e católica derrotou há alguns meses,  estiver inclusas palavras tais como ORIENTAÇÃO SEXUAL, IDENTIDADE DE GÊNERO, LIVRE EXPRESSÂO DA ORIENTAÇÃO SEXUAL e outras, inventadas pelos ativistas do movimento de gays e lésbicas ou de interesses deles,  saibam que estão a serviço de interesses internacionais com finalidades políticas e econômicas. Precisamos  de reunir documentos que tenham credibilidade jurídica para alicerçar a pressão que precisamos fazer no Congresso Nacional para a instauração da CPI destes movimentos sociais, como também a dos Conselhos de Psicologia. Quem tiver tais documentos faça contato comigo. Portanto, não sejamos ingênuos! Querem amordaçar todo o cidadão brasileiro que tiver opinião diferente da do movimento homossexual -  os que pensam diferente receberão o CARIMBO de discriminadores, preconceituosos, homofóbicos e outros adjetivos para desqualificá-los.

Recomendo os 7 (sete) passos a seguir:

1º) FALE COM OS SENADORES através do AlÔ SENADO:  0800612211 para votarem ?NÃO? no PLC 122/2006. Envie também seu e-mail. Se você participar de alguma ONG, for líder de igrejas,  diga para os parlamentares quantos você representa em sua associação. Ao telefonar para o 0800 61 22 11 peça para os Senadores da Comissão de Direitos Humanos dizerem ?NÃO? ao PLC 122/2006, incluindo os Senadores do seu Estado. Denuncie a enquete do PLC 122/2006, onde a pessoa limpando o histórico do seu computador consegue votar várias vezes. Eles já estão dizendo que nós estamos adulterando a enquete e na verdade o próprio Senado criou esta enquete que parece não ser séria, pois já deu vários problemas e já emitiram um resultado da pesquisa adulterado. Portanto, denuncie-a através do site do Senado e cesse as votações. Se você puder estar no Senado na semana que vem e participar desta audiência pública e levar faixas de protesto ao PLC 122/2006 será ótimo, mas seja discreto, silencioso e não cause tumulto no Senado Federal. Possivelmente esta votação será na terça-feira. E-mails dos Senadores, abaixo;

2º) FALE COM OS DEPUTADOS do seu Estado e os Federais pedindo a intervenção deles. A CÂMARA DOS DEPUTADOS FEDERAIS fica próxima ao SENADO. Peça ao seu Deputado para participar  da audiência na Comissão de Direitos Humanos do Senado e dizer  ?NÃO? ao PLC 122/2006,  ainda que pareça ?bom aos olhos?. Disque Câmara: 0800 619 619.  Entre no site da Câmara e envie uma mensagem para o seu Deputado: http://www2.camara.gov.br/canalinteracao/faledeputado Clique em SOLICITE; no espaço para o  DESTINATÁRIO DA MENSAGEM. No final do rolamento, selecione TODOS ? se retiraram esta opção, você  pode enviar e-mail para o(s) seu(s)  Deputado(s);

3º) FRENTE PARLAMENTAR EVANGÉLICA e CATÓLICA:  tenho alguns e-mails de católicos e de toda a evangélica ? veja abaixo. A grande verdade é que os Deputados evangélicos, de forma geral, infelizmente, pouco se mobilizam para estas questões,  com raras exceções. As eleições estão às portas. Queremos saber se eles estarão nos representando de verdade no Congresso Nacional ou se precisaremos eleger outros representantes. Telefone para os do seu Estado. A Senadora Marina quer se candidatar a Presidência da República - ela precisa se posicionar, pois ainda não sabemos se podemos contar com a firmeza dela quanto a este tema;

4º) CONSELHOS DE PSICOLOGIA: escreva cartas para os Conselhos Regionais e Federal de Psicologia e peça para os Conselheiros anularem a RESOLUÇÃO 01/99. Envie cópia da sua carta para a Caixa Postal 106.075 - Niterói, RJ CEP 24.230-970 aos meus cuidados ou para todos os e-mails ao mesmo tempo: [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]   

Os e-mails dos Conselhos de Psicologia estão no final desta mensagem;

5º) Manifeste o seu apoio ao Decreto Legislativo número PDC 1640/2009, que o Dep. Paes de Lira - PTC-SP apresentou na Câmara dos Deputados Federais, para que sejam sustados os parágrafos 3º e o 4º da Resolução nº 01/99. Siga as orientações acima para falar com os Deputados. Aproveite para agradecer ao nobre Deputado esta iniciativa em prol da pessoa que se encontra em estado de sofrimento psíquico e deseja deixar a homossexualidade. O e-mail do Deputado Paes de Lira é: [email protected] ;

6º) Encoraje psicólogos a se candidatarem nas próximas eleições em seus respectivos Conselhos Profissionais para anularem a Resolução nº 01/99, do CFP, e não deixarem os que estão no poder trabalharem contra a psicologia, em prol do politicamente correto, pois existem muitas teorias e técnicas psicológicas que verdadeiramente estão a serviço do apoio ao ser humano para que ele tenha melhor qualidade de vida; da mesma forma os Assistentes Sociais pró-vida e família precisam se candidatar às eleições em seus Conselhos, pois  têm Resolução semelhante;

7º) Procure o Ministério Público Federal da sua cidade, setor de interesse do cidadão. Ele é pago pelos cofres públicos para ser o seu Procurador e irá recebê-lo. Diga-lhe  que você deseja apoio para deixar a condição homossexual ou para seu familiar, mas que a Resolução 01/99 do CFP impede profissionais da Psicologia de apoiá-lo para efetivar as mudanças que você deseja. Peça a intervenção do Ministério Público Federal, que é o FISCAL DA LEI para  a garantia do seu direito.

  Postado por: Felipe Pinheiro

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