Saratu (nome fictício por razões de segurança) tem 18 anos e vive no Níger. O país ocupa o 28º lugar na Lista Mundial da Perseguição, onde os muçulmanos radicais atacam os cristãos com muita frequência.
A jovem cresceu num lar muçulmano tradicional, em Maradi, a segunda cidade mais populosa do país.
Em 2019, ela foi morar com uma família cristã, na cidade de Tahoua, com o objetivo de estudar. Em sua região não havia escola com a série para qual a jovem iria.
Perseguida e ameaçada
Apesar da pressão dos pais, em 2020, Saratu entregou a vida a Jesus. Por medo de ser forçada a voltar ao islã, a jovem ficou longe de sua família até setembro do ano passado.
Um dia, ela disse que tomou coragem e foi visitá-los. Assim que chegou à casa, os pais declararam que já havia um casamento planejado entre ela e um muçulmano.
Impedida de sair novamente de casa, Saratu tentou fugir durante a noite, no mês passado: “Corri para a floresta, mas dois homens me seguiram e me trouxeram de volta para casa”.
Meu pai ameaçou me amaldiçoar e me deserdar”, conta Saratu que ainda é dependente do pai para sobreviver financeiramente.
“Eu escolhi seguir Jesus”
Saratu nunca mais voltou à escola porque os pais não querem que ela fique com a família cristã.
Agora, ela vive sob a constante ameaça de ser levada pelo noivo muçulmano sem nenhum aviso.
Conforme a Portas Abertas, casos como o dela acontecem com frequência no Níger, principalmente com as jovens que se convertem ao cristianismo.
E mesmo diante de uma situação tão difícil, Saratu não pensa em desistir. “Eu escolhi seguir a Jesus, não há como voltar atrás. Jesus é o caminho, a verdade e a vida, como lemos em João 14.6”, ela concluiu.
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