De volta às telas dos cinemas brasileiros no próximo dia 11 de novembro, quando estreia o filme “Deus Não Está Morto - O Próximo Capítulo”, o ator David A. R. White falou sobre a produção que abordará temas como ensino domiciliar e liberdade religiosa.
Filho de pastor e com vários trabalhos realizados ao longo da carreira, White dá detalhes da produção, distribuída no Brasil pela California Filmes em parceria com a 360WayUp.
Em uma breve análise da atual cena política do mundo, ele fala qual foi a cena mais difícil de gravar no novo filme e acredita que nossa liberdade está sob ameaça. “Nunca antes na minha vida vimos isso mais do que hoje”, afirma o ator.
Qual é a sua avaliação da franquia "Deus Não Está Morto" sete anos após a estreia do primeiro filme?
David White: Sou muito grato por esta franquia. Nunca teria imaginado que esse projeto tocaria a vida de tantas pessoas de maneiras diferentes.
Você acredita que o projeto, de alguma forma, contribuiu para uma revolução na indústria do cinema cristão?
David: Sempre tive orgulho de “Deus Não Está Morto” ter sido o primeiro filme cristão a chegar aos cinemas do Brasil. Em todo o mundo, acho que foi certamente um dos primeiros em nossa cultura a mudar a maneira como Hollywood vê os filmes baseados na fé.
Voltando a 2014, você poderia imaginar que o primeiro filme daria origem a uma franquia?
David: Acreditei que o primeiro era relevante e a mensagem precisava ser ouvida. Sou grato por ter tocado a vida de tantas pessoas.
Como é voltar a interpretar o reverendo Dave pela quarta vez? Tornou-se fácil ou é sempre um desafio voltar ao personagem?
David: Meu pai foi pastor por 40 anos, então sempre adorei esse papel, pois meio que se identifica com a missão em que meu pai estava.
Ainda há algo sobre Dave que não sabemos que será mostrado no novo filme?
David: Estou muito feliz por continuarmos explorando os diferentes lados do reverendo Dave. Acredito que todos passamos por diferentes situações que estão constantemente nos aproximando do Senhor de maneiras diferentes. Acho que o personagem do reverendo Dave faz isso.
Cada um dos títulos apresentava rostos conhecidos do público em geral, como Kevin Sorbo e agora Isaiah Washington. Ter esses atores no elenco é uma prova de que o cinema cristão tem ganhado cada vez mais respeito no mundo da arte?
David: Acho que sim, mas estou muito feliz por ter mais e mais talentos nesses filmes. Assim podemos nos esforçar para continuar sendo relevantes com o melhor de nossa capacidade.
Agora falando sobre o “Deus Não Está Morto - O Próximo Capítulo”, qual a sua opinião sobre o ensino em casa? Você acredita que o sistema educacional está de alguma forma contaminado com ideologias que podem ser prejudiciais ao desenvolvimento de nossos filhos?
David: O que eu mais levo desse filme é que liberdades vêm e vão. É importante lembrar o custo que foi para se conseguir essa liberdade. O governo deveria ter seu limite e não ter o direito de limitar os pais da livre escolha de como gostariam de ver seus filhos serem educados.
O filme tem um forte conteúdo político. Isso preocupou a equipe em algum momento, já que o mundo está cada vez mais polarizado, principalmente no que diz respeito à política?
David: Acho que o cerne maior é a liberdade, a liberdade de escolher e de acreditar. Você não precisa ser cristão, mas se quiser ser, deve ter esse direito.
Qual foi a cena mais complexa do quarto filme?
David: O final! Foi uma honra fazê-lo, mas, nossa, foi difícil!
Ainda há material para um próximo capítulo de Deus não está morto? Ele é um "Velozes e Furiosos" do cinema cristão?
David: Espero que haja outro capítulo. No entanto, não tenho certeza. Só Deus vai dizer!
Você acredita que nossa liberdade está realmente ameaçada? Não digo apenas no aspecto religioso, mas para as pessoas que são mais conservadoras e aderem a princípios que alguns consideram antigos?
David: Tenho certeza que lutamos contra um inimigo que quer tirar nossas liberdades, principalmente nossa fé. Nunca antes na minha vida vimos isso mais do que hoje.
Quais são seus próximos planos? Há chance de um dia ter uma produção feita no Brasil?
David: Eu certamente espero que sim! Eu amo o Brasil e agradeço a todos os brasileiros que me recebem sempre que passo um tempo em seu lindo país.
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