Bruno pediu Bíblia e fez oração antes de dormir

Bruno pediu Bíblia e fez oração antes de dormir

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:20

Um agente da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, zona oeste, que preferiu não se identificar, disse no fim da manhã desta quinta-feira (8) que o goleiro do Flamengo Bruno Fernandes pediu uma Bíblia e fez uma oração antes de dormir. O atleta está preso temporariamente na unidade com seu amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, desde essa quarta-feira (7).

Os dois e mais cinco pessoas são suspeitas de envolvimento no desaparecimento da ex-amante do atleta Eliza Samudio, 25 anos. Ela teria sido sequestrada e morta no início de junho na região metropolitana de Belo Horizonte, segundo um primo de Bruno que disse ter presenciado o crime.

Os sete tiveram a prisão temporária decretada nessa quarta-feira (7), mas alegam inocência. Bruno e Macarrão passaram a noite presos em celas separadas e improvisadas na Delegacia de Homicídios do Rio e podem ser transferidos para a Delegacia de Homicídios de Contagem (MG), responsável pelas investigações.

Advogado sai do caso O advogado Michel Asseff Filho, que defendia o goleiro, confirmou às 10h25 que deixou o caso. O atleta será defendido a partir de agora pelo advogado mineiro Ércio Quaresma, que já atua na defesa de Macarrão e da ex-mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza.

Asseff Filho contou que também defende o clube rubro-negro e que cuidava do processo de Bruno porque ele era um patrimônio, um dos jogadores mais caros (recebia cerca de R$ 200 mil por mês e teve contrato suspenso). Segundo ele, houve conflito de interesses e o mais prudente foi encaminhar o caso específico para outro profissional.

- Deixo o caso por um conflito de interesses com o Flamengo. Eu o estava defendendo porque ele era jogador do Flamengo e um dos atletas mais caros do clube. A partir do momento que o clube suspendeu o seu contrato, eu deixo o caso.

O advogado também disse que não entrou com habeas corpus para que Bruno ficasse em liberdade, que o atleta  entendeu o motivo da sua saída e que ele estava sendo bem tratado. Asseff voltou a dizer que Bruno respondeu todas as perguntas durante interrogatório nessa quarta-feira (7) e que ficou "surpreso e estarrecido" com as declarações do primo de 17 anos.

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