Cimad: quatro dias falando de missões

Cimad: quatro dias falando de missões

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:06

O Congresso Internacional de Missões das Assembleias de Deus (Cimad) terminou oficialmente do domingo, mas os frutos plantados no campo da evangelização serão colhidos por muito tempo.

No culto de abertura cada um dos participantes recebeu uma bandeira representando um país e foi convocado a assumir o compromisso de orar pela nação escolhida. Em outro momento os pioneiros das Assembleias de Deus no Brasil, representados por seus descendentes foram homenageados.

O preletor da noite foi o pastor José Wellington Costa Júnior, presidente do Conselho Administrativo da CPAD, que pregou baseado em João 4.39. "A chama que eles deixaram, permanece acesa em nossos corações. Certamente, este trabalho deixará empolgados, não somente os que estão envolvidos na obra missionária, mas a todos de um modo geral".

No dia seguinte, o pastor Cesino Bernardino (SC), líder da AD em Camboriú e presidente dos Gideões Missionários da Última Hora, o maior evento de Missões da América Latina que ocorre há 28 anos, destacou que o maior investimento que a igreja pode fazer é em Missões. "Tudo que é material fica aqui. E Missões significa ganhar almas e tem valor eterno".

O evento teve ainda a participação do pastor Walmir Farinelli (Itália), que fez um panorama do trabalho de Missões na Europa.

Pastor Álvaro Sanches, da AD em Uberlândia (MG), falou sobre a necessidade de estar na posição em que Deus nos coloca. "Deus pode fazer nascer em você aquilo que falta para cumprir o plano que Ele constituiu para sua vida. Deus traz à existência para cumprir o plano que Ele tem para você, aquilo que não existe e falta para que a obra seja completada".

Pastor Olinto Oliveira, há 30 anos no campo missionário, fez um relatório sobre o continente asiático, com ênfase no sudeste da China, onde ele preside uma frente missionária. Segundo ele, em toda a Ásia são cerca de 27 milhões de cristãos e um pouco mais de meio milhão de missionários, o que não significa muita coisa. "A igreja, de forma geral, cresce. Mas, as que mais crescem são nos países onde a perseguição aos cristãos é muito maior. Ainda assim, é uma igreja preparada para os desafios. A igreja de lá encara os problemas de frente, e por isso, cresce", enfatizou.

Comemoração

No dia em que é foi comemorado os 100 anos da chegada dos missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren ao Brasil (19 de novembro), o culto de adoração a Deus teve como foco principal o desejo de fazer mais pela obra do Senhor.

O pastor Temóteo Ramos de Oliveira, presidente da Convenção Fraternal das Assembleias de Deus do Estado do Rio de Janeiro (Confraderj) falou da importância e do empenho que todos os cristãos devem ter para cumprir o Ide de Jesus.

O pastor José Satírio, que atua no trabalho missionário na Colômbia há mais de 35 anos, ministrou sobre o início do ministério de Jesus e o chamado dos apóstolos. "Não podemos esquecer que cada um de nós tem um papel importante a desempenhar na obra do Senhor. Você é necessário no grupo. O grupo onde você está não é completo sem você.

As crianças que participaram durante todo o dia da programação Missões para Crianças encenaram a chegada dos missionários a bordo do navio Clement. Sob o comando da Tia Jô, vestidos a caráter, eles ainda representaram cada uma das nações onde o Brasil mantém missionários, em todos os continentes.

Pastor Joel Freire da Costa, da AD Ministério do Belém nos Estados Unidos fez um panorama do trabalho missionário nos Estados Unidos. Baseado em Salmos 126.1, o pastor falou da mudança que gera expectativa e que Deus planta sonhos no coração da Igreja para que ela invista em Missões.

Homenagem

Um dos momentos emocionantes foi a homenagem feita aos missionários americanos que evangelizaram no Brasil. Entre eles, o casal Lawrence e Alice Olson, representados pela filha Carolyn Olson, João Kolenda e Ruth Doris Lemos; Thomas Reginald e Mary Hoover; Orlando Boyer; Virgil Smith; e Bernard e Doris Johnson.

Pastor Ronaldo Lidório, do Amazonas, destacou a importância de servir a Deus e estar atento ao seu chamado. "Se Deus chamar, nunca é tarde demais; nunca é cedo demais. Deus procura em nós um coração obediente".

Encerramento

O encerramento do evento aconteceu no domingo. Pastor Nelson Lutchemberg, da AD em Cacoal (RO), ministrou sobre O Papel da Igreja no Desafio Missionário. "Missões sem quebrantamento é difícil. Deus ainda conta com mais alguém. E nós estamos aqui para fazer isso - divulgar o Evangelho".

Dagnaldo Pinheiro, que trabalhava como guia turístico no Egito, e passou nove dias na prisão por carregar materiais evangelísticos contou o testemunho. "Estava no meio de assassinos, ladrões, homicidas, mas sempre dizia: a causa que me mantém atrás das grades é uma causa nobre. Eu estava preso porque amo a Jesus. E isso alegrava o meu coração", enfatizou. Segundo ele, o único crime naquele país é pregar para os muçulmanos. "Mas Jesus está salvando muçulmanos todos os dias, no mundo inteiro", testifica.

Em seguida, o pastor Francisco Paixão (CE), apresentou a Proposta Missionária para AD, a chamada Carta do Rio de Janeiro. Nela, a Assembleia de Deus no Brasil torna público o comprometimento de investir mais no trabalho de Missões e no cumprimento da ordenança de Jesus em Mateus 28. 19-20, a chamada Grande Comissão.

O culto de encerramento teve ainda a celebração da Santa Ceia do Senhor, ministrada pelo pastor Álvaro Sanches, de Uberlândia (MG). Em seguida, foi feito o sorteio entre os participantes inscritos no Congresso de uma viagem para Israel.

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