Uma clínica de aborto no estado da Virgínia (EUA) fechou há cerca de dois anos, logo será reaberta como uma clínica médica gratuita.
A clínica conhecida como Centro de Saúde para Mulheres 'Amethyst' era uma grande fornecedora de abortos, localizada na região de Manassas, fechou suas portas em 2015.
A nova instalação será chamada de "Clínica Médica da Mãe da Misericórdia" e oferecerá assistência médica básica de forma gratuita.
Além da boa notícia de que a nova clínica poderá dar atendimento médico aos necessitados, a história do fechamento da 'Amethyst' também tem sido considerada um exemplo de perseverança e fé.
Ao longo dos anos, diversas igrejas de diferentes denominações cristãs, participaram de protestos fora da clínica. Quatro campanhas chamadas de '40 Dias pela Vida foram realizadas lá, conforme relatou o Arlington Catholic Herald.
"Mães carregavam seus bebês enquanto oravam, e os aposentados se levantavam cedo para carregar placas que diziam:'Deus ama você e seu filho' e 'A adoção é uma escolha com a qual todos podem viver", descreveu o jornal sobre as manifestações pró-vida realizadas do lado de fora da então clínica de aborto.
Segundo informações da Agência Católica de Notícias, a proprietária da clínica de aborto já considerava em fechar o local e deixar de trabalhar naquela área, mas se sentia insegura quanto ao seu futuro, sobre como ela iria se sustentar e onde seu filho iria trabalhar.
Alguns cristãos e ativistas pró-vida acabaram desenvolvendo uma amizade com a dona da clínica e tentaram encontrar um emprego para o seu filho. Ao mesmo tempo em que percebiam que precisariam arrecadar uma grande quantidade de dinheiro dentro de três meses para comprar a clínica e garantir a 'aposentadoria' daquela médica.
Foi então que diversos membros de igrejas locais começaram discretamente a espalhar a notícia entre suas congregações. Uma coalizão de empresários locais também se juntou a esse grupo começou a arrecadar dinheiro para a compra da clínica, que chegou a realizar cerca de 1.300 abortos a cada ano.
Perseverança e fé
Para Kelly McGinn, o fechamento da clínica e a reabertura do local como um centro médico que concederá atendimento gratuito para a comunidade é de fato, uma prova do poder de Deus.
"Estou impressionado com o poder de Deus", disse Kelly McGinn, uma ativista que orou do lado de fora da clínica durante 15 anos. "O fechamento desta clínica, sem dúvida, tem a ação do Espírito Santo por toda parte".
"Alguns nos retratam como pessoas que ferem os direitos das mulheres", disse ela. "Mas trata-se de almas alcançando as mulheres necessitadas, desenvolvendo uma fonte de amizade. Esta não foi uma batalha, mas sim uma campanha de amor".
Após o fechamento, os empresários que arrecadaram o dinheiro para a compra da clínica buscaram entre as lideranças das igrejas, um direcionamento sobre como seria possível "oferecer uma forma de redenção ao espaço que já serviu com um propósito tão triste e sombrio"
Depois de uma análise ter sido realizada, determinou-se que a comunidade precisa de uma instalação médica gratuita para pessoas que não possuem seguro médico, pelo que o grupo decidiu iniciar a Clínica Médica gratuita da Mãe da Misericórdia.
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