Consagrada ao satanismo na infância, mulher é liberta em Cristo: “Eu procurava paz”

Patrícia foi abusada e torturada durante a infância pelos próprios familiares em rituais. Depois de procurar liberdade e paz por anos, a mulher encontrou seu libertador e salvador.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: segunda-feira, 12 de julho de 2021 às 19:31
Patrícia encontrou liberdade e paz em Jesus. (Foto: Reprodução/CBN News).
Patrícia encontrou liberdade e paz em Jesus. (Foto: Reprodução/CBN News).

Patrícia foi consagrada ao satanismo quando criança pelos próprios familiares. A menina cresceu sendo atormentada pelas trevas e torturada por seus cuidadores, em nome do diabo. 

Depois de uma infância aterrorizante, tentativas de suicídio e internações em alas pisiquiatras, enfim Patrícia pode encontrar a paz e o alívio por qual ansiava por décadas. Ela contou seu testemunho de libertação e salvação em Cristo Jesus à CBN News.

“As pessoas em quem você mais confia, que deveriam cuidar de você e protegê-lo do mal, realmente causaram o mal”, lembrou ela. Quando Patrícia tinha apenas cinco anos foi consagrada num culto satânico secreto, por meio de rituais abusivos.

“Fui levada por membros da família para participar de uma cerimônia, um ritual. No porão, havia um altar que era feito de madeira. E no chão de concreto estava um pentagrama pintado com tinta vermelha. Em seguida, havia membros da família e também membros ocultistas num círculo ao redor do altar, cantando em alguma língua desconhecida. Eu só me lembro de ser presa, amarrada e então um ritual realizado em mim’, relatou a mulher.

A menina foi estuprada e prometida a Satanás. O terror continuou por toda a infância de Patrícia. Ela era usada em rituais e no sacrifício de animais. "Fui forçada a beber sangue. Fui forçada a comer olhos e, se não o fizesse, seria atormentada até que o fizesse. E os olhos deveriam me dar poder para ver o reino espiritual”, disse.

Para Patrícia, nem ao dormir ela tinha descanso para sua alma atormentada. “Os terrores noturnos continuariam e os sonhos. Meu cérebro estava tentando resolver tudo. É um pesadelo absoluto. Eu senti como se estivesse vivendo um filme de terror constantemente”, contou a mulher.

Fugindo de casa, mas ainda sem liberdade

Aos três anos, Patrícia fugiu de casa, mas ela ainda não era livre da perturbação maligna. Aos 20 poucos, ela lia cartas de tarô e se comunicava com espíritos, permanecendo na escuridão e em constante medo.

"Eu conseguia ver demônios e espíritos. E à medida que fui crescendo, tive guias espirituais. Eu queria poder. Queria ter poder completo sobre minha vida, porque não tive nenhum poder sobre minha vida quando era mais jovem. Eu tentava obter a cura do ocultismo, os primeiros pensamentos que vinham à minha mente eram me matar, o que tentei muitas vezes fazer, fosse cortar os pulsos ou tomar uma overdose de pílulas. Acabando no hospital, na ala psiquiátrica”, revelou.

O que Patrícia mais desejava era liberdade, mas não sabia onde encontrar. “Eu queria paz. Eu queria ser feliz, mas não sabia como consegui-la, porque tinha medo de Deus. Eu odiava a Deus. Não queria ter nada a ver com Ele. Eu estava procurando estar segura. Eu estava procurando por paz. Eu estava procurando ser amada”, afirmou.

Já desesperada, Patrícia foi a uma igreja com um amigo cristão. No culto, enquanto a igreja adorava, ela sentiu o amor de Jesus pela primeira vez. 

“Todos estavam louvando ao Senhor e eu queria fazer o que estavam fazendo. Eu queria sentir o que eles estavam sentindo. Eu precisava de liberdade. Então, eu levantei minhas mãos e uma presença sombria surgiu atrás de mim e literalmente sacudiu meu ombro. Eu disse: 'Não. Eu não vou. Não, eu não vou embora'. É aqui que vou ficar. E continuei clamando e chorando: Jesus, Jesus, Jesus!”, afirmou ela.

O encontro com seu libertador

A mulher, que um dia foi consagrada ao diabo, agora pertencia a Jesus. Patrícia se converteu ao Evangelho e começou uma jornada pela liberdade.

“Comecei a ler todas as passagens sobre Jesus. A mulher no poço, a mulher que tocou em suas vestes. Eu era aquelas mulheres, a mulher que estava para ser apedrejada. Todas aquelas mulheres precisavam dele. Eu precisava dele para me mostrar gradualmente que eu podia confiar nele. E foi isso que Ele fez”, testemunhou Patrícia.

Após passar por aconselhamento pastoral e muita oração, ela encontrou a paz e a liberdade em Jesus, que tanto desejava, assim como Maria Madalena, que foi liberta de uma legião de demônios. 

“Agora eu caminho diariamente com alegria e nunca me esqueço de agradecer a Ele todos os dias pelo que Ele fez em minha vida. Jesus me devolveu todos aqueles anos que o diabo roubou de mim. Se Ele pode transformar alguém como eu, que estava envolvido em todas aquelas trevas e oprimido por ela, e me libertar, e me dar uma vida totalmente nova, Jesus pode fazer isso por qualquer um. Bastam apenas algumas palavras: Jesus me ajude.  E o Senhor estará lá para puxar você para fora”, declarou Patrícia.

 

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