Cristãos acusados de assassinato são atacados por vizinhos

Cristãos acusados de assassinato são atacados por vizinhos

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:08

No distrito de Rangpur, a 300 km da capital Dhaka uma família cristã que planejavam ser batizados em setembro foi atacada por seus vizinhos muçulmanos que alegaram defesa ante a falsa acusação de tentativa de assassinato contra eles e outros cristãos.

Foyez Uddin, o chefe da família que tem 62 anos, contou à Compass Direct News que seu vizinho Nazrul e seus parentes islâmicos disseram a ele, sua esposa e seus dois filhos que estavam “poluindo” a sociedade por serem cristãos e os agrediram em 17 de setembro no povoado de Joysen no distrito de Rangpur.

O tio Abdul Mannan Miah abriu falsas acusações contra Uddin, sua família e mais três pessoas, acusando-os de tentar matar sua irmã (sobrinha do militar Miah), segundo Uddin, por telefone, depois de sua libertação por fiança em oito de outubro. O cristão ainda relatou que sua família estava pescando na quando oito ou dez vizinhos muçulmanos guiados pelo muçulmano militar apareceram e começaram a falar agressivamente sobre sua fé cristã.

Quando declinou a proposta de retornar ao islamismo, a família foi agredida. Mais tarde a casa e a igreja onde congregavam (Igreja Bíblica da Fé, tradução livre) foram vandalizadas. Lavlu Sadik Lebio, o pastor da igreja, disse à Compass que ele notificou a polícia do ataque, mas os oficiais não responderam.

Uddin foi detido por tentativa de assassinato no dia seguinte, e a polícia registrou queixa de que ele colaborou com cristãos e difamou o islã. O a queixa diz que a família de Uddin e outros companheiros tentaram matar a irmã do oficial muçulmano, Jahanara Begum.

Uddin disse que a acusação foi criada com base no sangramento de Begum, embora houvesse testemunhas que poderiam testificar a ausência deles no local da suposta tentativa de assassinato.

Entre os acusados estão dois cristãos que agora vivem a 500 km da vila por não terem oportunidades de trabalho, já que os muçulmanos se recusaram a empregá-los.

Tradução: Tatiane Lima

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