Cristãos estão sendo perseguidos nos EUA, dizem americanos em pesquisa

De acordo com uma pesquisa feita pela LifeWay Research, 63% dos americanos concordam que os cristãos estão sendo cada vez mais confrontados com a intolerância; representando um aumento de 50% em relação à opinião descrita em 2013.

Fonte: Guiame, com informações de Christian TodayAtualizado: quinta-feira, 7 de abril de 2016 às 14:25
Maioria dos americanos confirmam que cristãos que vivem nos Estados Unidos tem sofrido uma intensa perseguição social. (Foto: Tetra Images/ Getty Images)
Maioria dos americanos confirmam que cristãos que vivem nos Estados Unidos tem sofrido uma intensa perseguição social. (Foto: Tetra Images/ Getty Images)

Os cristãos que vivem nos Estados Unidos tem sofrido uma intensa perseguição social — e são os próprios americanos quem confirmam isso.

De acordo com uma pesquisa feita pela LifeWay Research, 63% dos americanos concordam que os cristãos estão sendo cada vez mais confrontados com a intolerância; representando um aumento de 50% em relação à opinião descrita em 2013.

Dentre os mil entrevistados pelo instituto, 60% disseram que a liberdade religiosa está em declínio nos Estados Unidos; um aumento de 54% comparado a 2013.

A pesquisa ainda mostra que 43% das pessoas acreditam que os cristãos americanos "reclamam muito sobre como estão sendo tratados", de acordo com o jornal The Washington Times.

O resultado da pesquisa foi publicado no dia 30 de março, com uma margem de erro de 3,6 pontos percentuais. O estudo foi iniciado depois que o Supremo Tribunal dos EUA legalizou o casamento homossexual, em junho do ano passado.

De acordo com Chris Stone, fundador do Faith Driven Consumer, a pesquisa reflete uma campanha progressiva de proteção à diversidade, que deixa os cristãos de lado.

"Com o crescimento do movimento de diversidade, mais e mais empresas se tornaram inclusivas, e você passa a ver uma lacuna gritante nisso. Como cristão, você começa a ver que você está sendo excluído da cultura, excluído da conversa", disse ele.

"Estamos vendo a linguagem que transforma o ‘livre exercício’, que é garantido pela Constituição, em ‘liberdade de religião’, o que significa que você pode fazer o que quiser dentro das quatro paredes de sua igreja, mas não pode trazer nada para fora", acrescentou Stone.

Parte dessa realidade vem sendo retratada no filme “Deus Não Está Morto 2”, que está sendo exibido em diversos cinemas do Brasil. No longa, a atriz Melissa Joan Hart interpreta uma professora do ensino médio que traz os ensinamentos de Jesus Cristo em sala de aula, resultando em um intenso processo judicial sobre liberdade religiosa.

"No passado, os cristãos tradicionais eram membros do que poderíamos chamar de grande religião em potencial do momento", disse Hart. "Mas agora os cristãos sentem que sua fé é algo que está sendo pisado ou ignorado".

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