De capa a capa: Conheça os espaços do Museu da Bíblia, em São Paulo

O Museu da Bíblia, idealizado e mantido pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), reúne diversos ambientes que resgatam a história da Bíblia e da humanidade.

Fonte: Guiame, Luana NovaesAtualizado: quinta-feira, 10 de setembro de 2015 às 15:37

 


O menor livro do mundo contém as escrituras cristãs. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo Corrêa)

 
O Museu da Bíblia, idealizado e mantido pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), não é apenas um espaço repleto de exemplares antigos das Escrituras. Os visitantes que vão até Barueri, na região metropolitana de São Paulo, se surpreendem com os aspectos modernos unidos à riqueza histórica do contextos bíblicos.
 
No centro do espaço, o Museu abriga exposições com temas que são alterados anualmente. Esse ano, o tema "A Bíblia na Evangelização do Brasil" mostra as Bíblias mais utilizadas para a evangelização na história do país e sua importância ao levar o conhecimento do Evangelho aos brasileiros. 
 
Erni Seibert, secretário de Comunicação, Ação Social e Arrecadação da SBB, disse em entrevista ao Guiame que o público se surpreende logo no primeiro contato com a exposição. "As pessoas que vem aqui dizem: 'Meu avô tinha uma Bíblia igual a essa', ou 'na minha igreja usavam assim', e quem não sabe nada começa a conhecer."
 

Erni Seibert, secretário de Comunicação, Ação Social e Arrecadação da SBB. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo Corrêa)
 
Mas é no entorno do Museu que estão os ambientes fixos que resgatam a história da Bíblia e da humanidade. O primeiro local mostra "A História da Escrita", que mostra como a Bíblia cooperou com a evolução dos registros históricos. São expostos as palavras sagradas impressas em itens da escritura rupestre, como pedras, madeiras, couros e papiros.
 
As Sociedades Bíblicas Unidas são as organizações que mais impulsionam as traduções da Bíblia no mundo. Uma prova disso está no ambiente "A Bíblia e a História das Traduções", onde está exposta uma mostra com cerca de 140 Bíblias com traduções famosas, como a Bíblia de Lutero, que fez parte da reforma, a Bíblia João Ferreira Almeida, em português e a Bíblia King James, em inglês.
 
Em seguida, "A Bíblia e a História da Imprensa" mostra a importância da Bíblia no desenvolvimento dos livros. Um dos objetos mais icônicos expostos no ambiente é a prensa de Gutenberg, máquina que possibilitou a impressão em massa em meados de 1455.
 
Continuando o tour, o espaço "Objetos do Tempo Bíblico" expõe itens curiosos, como a água do Rio Jordão, uma semente de trigo comparada com a de joio, e até mesmo os cheiros da Bíblia. "Você sabe qual era o perfume de Jesus?", questiona Seibert. "Mirra, que foi o perfume que os magos deram para Maria usar. Aqui, você pode sentir esse cheirinho de Jesus."
 

Na exposição, é possível sentir os cheiros da Bíblia. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo Corrêa)
 
Nos dois últimos ambientes, é possível observar a "Bíblia Falada", onde os visitantes conseguem ouvir o mesmo trecho bíblico em diversas línguas diferentes. Já no "Espalhar da Bíblia", é possível ver como ela é distribuída pelo Brasil e todo o mundo.
 
Fora as segundas-feiras, o Museu da Bíblia é aberto todos os dias, em horário comercial. A entrada é gratuita. A estrutura do espaço é preparada para pessoas com deficiência, tanto nas áreas de circulação como na interatividade das exposições, com legendas escritas em braile.
 
As visitas em grupos acompanhadas por um guia devem ser marcadas no site da SBB ou direto no site do museu.
 

O espaço conta ainda com a maior biblioteca bíblica do hemisfério sul. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo Corrêa)
 
Biblioteca de Bíblias
 
Além do Museu, o espaço conta ainda com a maior biblioteca bíblica do hemisfério sul. Nela, é possível encontrar Bíblias traduzidas em mais de mil línguas diferentes coletadas pela SBB ao longo dos anos. É possível observar, ainda, que até mesmo as capas dos livros sagrados revelam um pouco da cultura de cada país.
 
A visita ao acervo bíblico só pode ser feita com acompanhamento de monitores, e não se pode tocar nos livros para fazer consultas, já que são peças raras e antigas. "Não é pelo valor financeiro, mas só existem duas bibliotecas semelhantes a essa no mundo — uma fica na Inglaterra, na Universidade de Cambridge, e a outra está aqui", explica Seibert.
 
Confira as fotos do museu:
 

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